terça-feira, 29 de junho de 2010

As vésperas do prazo limite para aprovação de novas despesas para o Orçamento deste ano, a Assembleia Legislativa capixaba analisa a criação de cargos





Hartung não foge à regra e Ales aproveita
Copa para aumentar gastos públicos


As vésperas do prazo limite para aprovação de novas despesas para o Orçamento deste ano, a Assembleia Legislativa capixaba analisa, até esta quarta-feira (30), dez projetos para criação de cargos, ampliação de gratificações e abertura de vagas nos três Poderes do Estado. Os projetos, enviados em cima da hora pelo governador Paulo Hartung, resultam no aumento de R$ 88,7 milhões em gastos públicos. A expectativa é que o total de gastos ultrapasse chegue a R$ 100 milhões no próximo governo.

O momento para a deliberação é propício e não foge à regra dos últimos governos estaduais, quando se aproxima o final dos governos e é usada para a criação de novos gastos públicos. Este ano, um outro evento contribui para que as mudanças passem despercebidas, pelo menos do grande público: a realização da Copa do Mundo de futebol.

O único porém é a manutenção do quórum nas sessões durante o período dos jogos, mas o plenário amplamente governista atende às convocações do palácio Anchieta e aprova as matérias a toque de caixa. Inclusive, durante sessões extraordinárias convocadas exclusivamente para deliberar sobre os projetos.

Nessa segunda-feira (28), os deputados estaduais autorizaram a criação de 1,8 mil cargos entre efetivos e comissionados, de indicação política, para a Secretaria de Justiça (Sejus) e para o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado (Iases). As vagas deverão repercutir em um gasto estimado de R$ 56,9 milhões apenas para o ano de 2010.

Nesta terça-feira (29), os parlamentares deverão se manifestar sobre outros seis projetos semelhantes que versam sobre mudanças nos cargos e remunerações de servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), Ministério Público Estadual (MPES), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) – autarquia do governo – da própria Assembleia Legislativa.

De acordo com os textos das matérias, os projetos do Tribunal de Justiça e do Ministério Público devem consumir grande parte dos recursos com um aumento de, respectivamente, R$ 24,8 milhões e R$ 1,3 milhão nos gastos do órgãos apenas em 2010. No caso do Idaf, a previsão é que as mudanças representem um acréscimo de R$ 5,7 milhões nas despesas da autarquia.



Fonte. Século Diário

sábado, 26 de junho de 2010

Pré-candidato ao Senado GRATZ, em entrevista na TV SUL no dia 24 de junho de 2010, afirma que é INIMIGO do governador do Espírito Santo.

Abaixo uma longa entrevista, dividida em 4 partes, com José Carlos GRATZ.

Pré-candidato ao Senado, GRATZ é INIMIGO do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung/PMDB. Só isto já basta para receber, no mínimo, do minimo, do mínimo, meu apreço e voto. O PMDB capixaba se esfrega no PT e lambe as botas de Brasília, então...

Depois de oito anos fora da mídia GRATZ está de volta.

Veja a entrevista de 1 hora e meia feita pela TV SUL, de Cachoeiro do Itapemirim/ES.



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Queremos mostrar também um outro vídeo que está no canal de videos do próprio entrevistado, confiram aqui. Na época, este senhor era o Prefeito de Vila Velha.

Eis alguns trechos onde o ex-prefeito confessa que sabia que, se existia algo errado, ele tinha conhecimento e nada fez para impedir (teria se aproveitado politicamente do asfaltamento de mais de 80 ruas? Não sei...):

"...NÃO EMBARGUEI as obras porque querendo ou não TIROU A POPULAÇÃO DA LAMA...".

"... (as obras teriam sido feitas) sem licitação, sem concorrência, de qualquer jeito...".

"...eu DEIXEI AS OBRAS SEGUIREM mas representei contra o seu mandato junto ao Ministério Público Eleitoral...Ministério Público Eleitoral Federal..."."

Em Vila Velha, portanto, na época deste prefeito, as pessoas podiam ir lá e fazer OBRAS, embaixo das barbas do prefeito? Como ele explicaria a sua gestão enquanto obras, pelo menos?



maxmaurofilho | 1 de junho de 2009 | 4:21
Continuação da Entrevista com Max Filho para o programa Rede Cidades da Emissora RedeTV. Nessa parte da entrevista Max Filho fala sobre "A Queda da Era Gratz".

Os documentos sobre este "ASFALTAMENTO" em breve estarão disponíveis.

Em breve mais novidades.




Fonte: Cavaleiro do templo

Banco Central eleva compulsório e reduz exigência em crédito rural



O Banco Central informou hoje a elevação do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista combinada com a redução da exigência de aplicação de recursos no crédito rural. De acordo com nota à imprensa divulgada pela autoridade monetária, a alíquota de recolhimento compulsório sobre depósitos à vista (conta corrente), atualmente em 42%, passará em julho deste ano para 43%, subindo para 44% em julho de 2012 e para 45% em julho de 2014.

"O primeiro ajuste resultará em acréscimo no valor recolhido de R$ 1,6 bilhão. O impacto financeiro da alteração ocorrerá no dia 7 de julho", diz o BC na nota. No total, considerando a manutenção do atual nível de depósitos à vista, o ajuste levaria a um recolhimento adicional de R$ 4,7 bilhões, segundo o BC.

Ao mesmo tempo em que vai elevar o compulsório sobre os depósitos à vista, o BC está reduzindo a exigência dos bancos aplicarem recursos de depósitos à vista em crédito rural, atualmente em 30%. Nesse caso, o cronograma prevê que no mês que vem a exigência caia para 29%, recuando um ponto porcentual a cada ano até atingir, em julho de 2014, 25% dos depósitos à vista.

O cronograma de redução do direcionamento para o crédito rural já existia desde março do ano passado, quando o BC elevou essa exigência para 30% para garantir recursos financeiros para o setor rural que também estava sendo afetado pela crise internacional.

A elevação do compulsório anunciada hoje busca adequar a situação de liquidez da economia à implementação desse cronograma de redução da exigibilidade de direcionamento para o crédito rural. Sem isso, o menor direcionamento para o crédito rural aumentaria a disponibilidade de recursos para os bancos emprestarem para outros segmentos ou aplicarem em títulos públicos, em um contexto em que o BC está subindo os juros para conter a atividade econômica.
Fonte: Agência Estado

domingo, 20 de junho de 2010

“Nosso atraso político se explica perfeitamente pelo nosso sangue negro”


Operários, de Tarsila do Amaral: um retrato da miscigenação brasileira




De acordo com o sociólogo e jornalista Ali Kamel, nós brasileiros não somos racistas.

De acordo com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), nós brasileiros temos uma história muito bonita de miscigenação e, no dia seguinte à abolição da escravidão, os negros eram cidadão como todos os demais cidadãos.

Eu me lembrei de uma pequena evidência do belo passado de miscigenação da sociedade brasileira; do estatuto de cidadãos dos homens negros e das mulheres negras, no final da década 1930; e da inexistência de racismo no Brasil.

Quando desembarcou no Rio de Janeiro, em 1938, a antropóloga Ruth Landes
(1908-1991), doutora em antropologia pela Universidade de Colúmbia, sob a orientação de Ruth Benedict, precisou se apresentar a altos funcionários do governo e da Polícia Federal, para provar sua identidade e a inocência de seus estudos, cujo tema era o candomblé da população negra de Salvador. Uma das altas autoridades às quais Landes se apresentou foi o Ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha (1894-1960), que, após ler a carta de apresentação que ela lhe entregara, lhe disse:


Esta carta diz que a senhora não é um desses repórteres sensacionalistas. Ótimo. O Brasil precisa ser corretamente conhecido. Especialmente a sua situação política, e, uma vez que vai estudar os negros, devo dizer-lhe que o nosso atraso político, que tornou esta ditadura necessária, se explica perfeitamente pelo nosso sangue negro. Infelizmente. Por isso, estamos tentando expurgar esse sangue, construindo uma nação para todos, “embranquecendo” a raça brasileira.

[LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002. p. 40-41.]


A nação que a ditadura de Getúlio Vargas
(1882-1954) estava construindo era para todos, menos, obviamente, para a população negra, que deveria desaparecer no decurso do processo de embranquecimento.

Aquilo que perturba parcela dos críticos do sistema de cotas – os adversários racistas dos sistema de cotas, não todos os críticos – é a perspectiva de que a sociedade brasileira possa se tornar uma nação onde a população negra tenha um lugar, ou seja, uma nação efetivamente para todos.

sábado, 19 de junho de 2010

A qualidade do nosso riso

CQC e o pseudo-engajamento

Há pouco tempo, tomamos parte indiretamente na crítica que fizeram ao programa CQC, da Bandeirantes, comandado pelo jornalista Marcelo Tas. Em meu comentário, ressaltei as contradições e o cinismo do tipo de reportagens acusatórias que este programa realiza, e que não o impedem de assumir para o grande público a falaciosa posição de quem está criticando a realidade brasileira – como se preparar armadilhas, humilhar entrevistados e se apoiar no senso comum sobre a política e a corrupção fossem atitudes louváveis e originais, ou acendessem algum tipo de reflexão política ou moral na televisão brasileira.

Diante dos humoristas-repórteres que fazem qualquer coisa, custe o que custar, parecem mais que razoáveis os argumentos radicais de Baudrillard ao defender a desconexão entre a nossa experiência do mundo e as imagens que sustentam a sua improvável unidade. O CQC é um exemplo da perda de sentido da própria crítica no espetáculo midiático contemporâneo. Tanto da crítica quanto do seu objeto, tanto da insatisfação com a realidade quanto da forma de expressar essa insatisfação.

O que nos restou foram as celebridades, os famosos artistas da indústria cultural, mas também os políticos em seu teatro cotidiano, onde nada nunca é o que parece, em primeira vista. Assim, o CQC explora tão somente a matéria-prima que os outros programas já filtraram e condicionaram segundo os seus próprios critérios. Não há qualquer passo atrás ou adiante, qualquer recuo ou avanço em relação ao peso simbólico do que a mídia nos oferece. Sem nenhuma novidade, numa era em que o discurso voltado para si já se tornou um clichê nas mãos de muitos, o assunto da turma de Marcelo Tas é a própria televisão. A suposta crítica ao meio, feita por eles, está na denúncia da sua falsidade.

Mas será mesmo uma denúncia? Qual o lugar do “falso” neste programa? O CQC nunca chega até o Brasil miserável, excluído da verdade televisiva, a fim de conhecer o inidêntico. Ele só tem algo a dizer para os que já estão dentro do grande jogo, abarcados por suas regras (sobretudo aquela que nos diz: mudar, impossível). Não subverte e nem pretende subverter os critérios que determinam o padrão ideológico da televisão brasileira. Está mais perto do conservadorismo dos jornais feitos para a massa do que imaginam os seus descolados admiradores. Natural, pois o CQC se aproveita do próprio envelhecimento das convenções jornalísticas – e sociais – fundadas na transparência e na objetividade positivista. Com esses princípios já caducos, faz a sua graça, sem má consciência. Morre de rir de nós mesmos, incluindo-se amistosamente na brincadeira.

O CQC se diverte com a nossa incapacidade de transformar o mundo. A diversão, em si mesma, não é um problema – problema é não perceber que, por trás dela, o mundo tem outras faces, e pode ser diferente do que é. Dito de outra maneira: se não acreditamos nos discursos dos políticos, se consideramos que todos são igualmente corruptos, o CQC não tem interesse em pôr essa tese ou as suas circunstâncias seriamente em xeque, nem em oferecer alternativas ao que está dado. Não levamos o poder a sério, assim como o próprio poder já não se leva a sério. O CQC faz o mesmo: não se leva a sério, nem leva o mundo a sério. Ele aponta o dedo, e ri. No fim das contas, tudo é válido para confirmar, um tanto perversamente, como cheira mal o abismo em que fomos lançados.

O espectador alegre ao contemplar a verdade sobre os corruptos e demais desajustados sociais tem uma espécie de prazer doentio. Pouco importa se este espectador possuirá ou não uma percepção mais profunda sobre os trâmites do sistema. Para ele, são suficientes as verdades simplórias que ouvimos corriqueiramente, numa fila de banco ou esperando o ônibus: “o Brasil não tem jeito mesmo”. Com o CQC, a crítica se rebaixa àquele nível inócuo da reclamação oportunista, como quando praguejamos contra a urbanização capitalista, ao nos vermos sufocados no trânsito de uma metrópole. Tão logo estacionamos o carro, a sobriedade servil retoma o devido lugar em nossa consciência. O CQC é a nossa diversão de fim de noite – e não é casual que ele seja exibido numa segunda-feira, quando começamos a semana de trabalho e precisamos de motivação extra. Com ela, seguimos tão conformados quanto os espectadores para quem William Bonner deseja boa noite.

O número enorme de pessoas que aplaudem o CQC e valorizam o pseudo-engajamento desse programa aponta também para a nossa falta de conhecimento sobre a história da televisão brasileira. Há pouco mais de trinta anos, na TV Tupi, quando o Brasil discutia o fim da ditadura militar, o Programa Abertura inovava esteticamente o jornalismo de entrevistas e as abordagens midiáticas do tema “cultura”. Hoje, subi no You Tube dois vídeos – inéditos no site, segundo minha pesquisa prévia – com o quadro apresentado por Glauber Rocha neste programa. Duas oportunidades de ver uma apropriação verdadeiramente criativa e crítica da mídia, e que, a meu ver, não possui continuidade hoje. Em vez de comentar especificamente os vídeos, que colei abaixo, deixo para o leitor fazer a sua própria análise, comparando o que fazia Glauber, nos anos 1970, com o que faz um programa como o CQC, em 2010.

Para tanto, é importante contextualizar os vídeos e perceber o interesse de Glauber em não anular aqueles com quem dialoga (ou aqueles que são chamados publicamente para o diálogo!), seja quando os defende ou questiona. Essa não anulação do outro, sobretudo quando nos diferenciamos dele, é o que já não consegue fazer um programa como o CQC (o outro, ali, é sempre um degrau para afirmar a caoticidade do todo). Para Glauber, a democracia era dissenso, e não consenso. Hoje, o consenso esconde as nossas diferenças para rirmos todos juntos. Mas qual seria, afinal, a qualidade do nosso riso?





Rodrigo Cássio

Um olhar sempre atento




Enfatizar o melhor ângulo, descobrir nuances e mostrar o que um olhar desatento costuma deixar passar. Ao longo dos seus 40 anos de carreira, foi dessa forma que o fotógrafo Hélio Nunes, editor de Fotografia do POPULAR, morto na sexta-feira, dia 19 de fevereiro, aos 54 anos, vítima de complicações renais, encarava seu trabalho. E era assim também que comandava sua equipe: era preciso fazer de tudo para mostrar o que quase nunca enxergarmos corriqueiramente e que o repórter de texto pouco pode fazer para transmitir com a palavra.



Tanto na função de repórter-fotográfico e mais tarde como chefe de Fotografia, Hélio Nunes sempre se revelou dono de um senso jornalístico aguçado e exigente.

Não foi à toa que nas suas quatro décadas de carreira, toda ela no POPULAR – onde começou como operador de telefoto –, fez coberturas memoráveis e recebeu diversas premiações. Histórias para contar e, em seu caso, mostrar, não lhe faltavam.

São narrações visuais marcantes, curiosas, históricas. Em sua vasta produção jornalística, Hélio não economizou cliques para captar momentos memoráveis. O que dizer, por exemplo, da imagem de um pintinho ciscando despreocupadamente ao lado da enorme pata de um elefante?

Agraciada em 1994 entre os destaques do prêmio World Press Photo, um dos mais importantes do fotojornalismo mundial, a imagem é daquelas que ficam na retina.

Mas Hélio não era de revelar muitos detalhes que envolviam a captação de uma imagem como essa. Falava pouco do próprio ofício. Simplesmente gostava que suas fotos fossem vistas. Era assim que exibia com orgulho os resultados de um dos trabalhos de que mais gostava de relembrar: as coberturas das Copas do Mundo de Futebol da Espanha (1982) e do México (1986).

Alguns desses resultados são cliques marcantes como os de um clássico entre Brasil e Argentina (vencido pelos canarinhos) no mundial de 82. Em um dos enquadramentos mais significativos estão os jogadores Júnior e Diego Maradona, em uma disputa acirrada pela bola.

Hélio também era um cronista visual, que sabia retirar poesia do cotidiano da cidade. Soube ainda retratar como poucos acontecimentos que marcaram o Estado, como o trágico incêndio da Matriz de Pirenópolis, em setembro de 2002, e o sequestro do avião da Vasp em 1988.

Registros históricos
Momentos históricos também foram registrados pelas lentes de Hélio Nunes. São de sua autoria muitas fotos impressionantes que retrataram a Praça Cívica em uma das maiores reuniões populares do Brasil no movimento das Diretas Já, em 1984, em plena derrocada da ditadura militar. Entre os personagens, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e José Sarney.

Outros momentos importantes, estes em solo estrangeiro, foram os registros de uma viagem internacional empreendida por uma comitiva do então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2001, e uma expedição à Antártida. Na viagem com Fernando Henrique, atento, Hélio captou cenas hoje já importantes para a posteridade, que mostram o líder timorense Xanana Gusmão, mais tarde presidente do Timor Leste, e o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto em 2003 em um atentado em Bagdá.

Históricas também passariam a ser as imagens registradas em preto e branco de “Aninha, a menina feia da ponte”, como Cora Coralina se definiu em um poema. Sempre encantado com a cidade de Goiás e seus personagens, Hélio tinha simpatia declarada ao local.

Mesmo nos assuntos corriqueiros, Hélio buscava um ângulo diferente, inusitado. Numa entrevista ao POPULAR, em 1990, ao comentar sobre o período em que se dedicava mais à cobertura policial, ele deu a seguinte explicação sobre como fazia para não cair na mesmice: “Para o trabalho não ficar muito repetitivo, procurava pegar as pessoas distraídas, fazendo os gestos mais extravagantes, agachadas, pegando bilhetinho no chão. Era o flagrante que me interessava mais.”

Hélio Nunes - 1956 - 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Se você é político ou assessor de político, aqui vão dicas para usarem o Twitter



Se você é político ou assessor de político este post lhe será de grande ajuda no que se refere ao Twitter. Tenho visto muito amadorismo por aí.

A gafe mais comum é perceber que o político ou assessor (aliás, assessores na maioria são os verdadeiros tuiteiros) começa a lhe seguir para que você retribua. Mas se você não o segue, recebe unfollow.

Como muita gente consegue saber quem deu unfollow por meio das centenas de programinhas espalhados por aí, isso pega mal. Muito mal.


Por isso, aprenda a aproveitar as seguintes e valiosas dicas de Sueli Bacelar
:

Fonte: Sueli Bacelar - Tecnologia, Internet e Marketing Digital (http://suelibacelar.blogspot.com)


Em geral, o perfil do twitter está sendo usado para monólogo e não para interagir, e é o que se espera da presença em uma rede social: INTERAÇÃO. As possibilidades de linkar para vídeo, fotos, não estão sendo usadas. Então segue dicas para um bom uso do twitter por políticos:

1) Perfil: Use somente seu nome ou apelido conhecido para compor o perfil, não use a sigla do partido e nem a abreviação do cargo que ocupa ou que já ocupou. O nome do perfil deve ser único por toda a vida, jamais ser mudado, senão o trabalho terá que ser completamente refeito.

2) Biografia: Aproveite a oportunidade para mostrar quem é você além da política. Cite a profissão, por exemplo. Especifique qual a sua vinculação partidária. O cargo que ocupa, e se for o caso o número de mandatos.

3) Localização: Informe a cidade e o estado a que pertence.

4) Layout: Coloque uma foto de qualidade e personalize o background (fundo).

5) Use conteúdo Relevante:
5.1) Divulgue sua plataforma eleitoral - Seus twits devem demonstrar a sua plataforma eleitoral, não se contradiga;
5.2) Publique no Youtube vídeos, e faça referência em seus twits;
5.3) Informe sua agenda e os acontecimentos relevantes;
5.4) Faça referência a notícias de fontes oficiais(jornais, revistas, etc.) que são relevantes ao pleito ou a sua plataforma eleitoral;
5.5) Dê publicidade ao trabalho realizado durante o mandato;
5.6) Publique cobertura fotográfica do evento em que participou.

6) Interaja:
6.1) Encaminhe Direct Mensagens de agradecimento a seus seguidores;
6.2) Responda, sempre que possível, aos questionamentos quando forem feitos; mas cuidado com a resposta, para que não seja usada contra você;
6.3) Siga e permita ser seguido;
6.4) Saiba quando e porque usar #hashtags;
6.5) Sempre que possível cite @perfis;
6.6) Participe das campanhas, como o #followfriday, para indicar perfis relevantes ao seu; como perfis de partidos, de candidatos do mesmo partido ou de quem você apóia, ou mesmo relacionado a sua plataforma política.

7)Seja Transparente:
7.1) Se são assessores que estão fazendo o trabalho no twitter, deixe claro; isso não é um problema!

8)Divulgue seu perfil:
8.1) Em site ou blog;
8.2) Em mídia off: no programa eleitoral gratuito, na plotagem do carro, em material impresso;
8.3) Em sites ou perfis de partidos, etc;
8.4) Siga o perfil @twiticos;
8.5) Siga pessoas de sua área eleitoral.

9) Monitore sua presença:
9.1) Faça análise de estatísticas do seu perfil e de seus twits.

10) Cuidados:
10.1) Fique atento à Lei nº 12034 de 29/09/2009.
10.2) Fique atento ao que falam de você, fazendo pesquisas regularmente
.






O ser mais forte da terra é a mulher!



A mulher é tão forte que quando deixa de amar, deixa mesmo e não adianta o homem insistir. Quando resolve ir embora não volta nunca mais e o homem fraco e dependente se entrega, “entrega todos os pontos...”, deles até que desistem de viver! Benito di Paula cantou “Acaba a valentia de um homem. Quando a mulher que ele ama vai
embora...”
Ninguém pede mais “Perdão” que a mulher, quando quer ser perdoada, mas jamais perdoa! Mulher não perdoa!

O homem arruma a roupa, faz aquele “carnaval”, grita , fala alto, sai de casa e depois volta!
Se a mulher sair, não tem volta, jamais!
O desamor de uma mulher é definitivo, mas quando quer ser perdoada, até por motivos imperdoáveis, faz de tudo: Se humilha, se arrasta, liga de dia, de noite, de madrugada, dorme na porta do apartamento, tenta suicídio, liga para a outra mulher, caso exista, inventa, burla, faz chantagem, corta os pulsos!
Usa de todas as artimanhas possíveis para uma reaproximação, parte até para uma das piores atitudes que em minha opinião acho terrível:”Pelo menos uma última vez! Vamos amar, vamos nos despedir”!
Não existe humilhação pior para um ser humano, mas para conseguir aquele homem de volta, ela faz de tudo, até conseguir!

Recomendo o filme “Lua de Fel”, fantástico!

Esse filme define bem a crueldade da mulher quando passa a não mais amar alguém!
Se pelo menos uma dessas “atitudes” partir do homem, ela liga de imediato para a polícia e diz:
“Tem um bêbado a esse hora da noite batendo em minha porta. QUERO que prenda-o!”
Mulher é assim, e coitados daqueles que pensam que elas não são!


terça-feira, 15 de junho de 2010

Como começam as guerras? Com um "ilusionista mestre", segundo Ralph McGehee, um dos pioneiros da CIA em "propaganda negra",




Hoje conhecida como "administração de notícias". Em 1983, ele descreveu-me como a CIA havia forjado um "incidente" que setornou a "prova conclusiva da agressão do Vietname do Norte". Isto seguia-se a uma afirmação, também forjada, de que navios com torpedos haviam atacado um vaso de guerra americano noGolfo deTonquim em Agosto de 1964.

"A CIA", disse ele, "carregou um junco, um junco norte-vietnamita, com armas comunistas – a Agência mantém arsenais comunistas nos Estados Unidos e por todo o mundo. Eles rebocaram este junco ao longo da costa do Vietname central. Então dispararam sobre ele e fizeram aparentar que tinha havido um incêndio, e levaram isto à imprensa americana. Com base nesta evidência, duas equipes de Marines aterraram em Danang e uma semana depois disso a força aérea americana começou o bombardeio regular do Vietname do Norte". Uma invasão que ia custar três milhões de vida estava a iniciar.

Os israelenses têm jogado este jogo assassino desde 1948. O massacre de activistas da paz em águas internacionais a 31 de Maio foi uma "pirueta" para o público israelense durante a semana passada, preparando-o para ainda mais assassínios por parte do seu governo, com a
flotilha desarmada de trabalhadores humanitários a serem descritos como terroristas ou enganados por terroristas. A BBC ficou tão intimidada que relatou a atrocidade basicamente como um "potencial desastre de relações públicas para Israel", a perspectiva dos assassinos, e uma desgraça para o jornalismo.

Um ilusionismo semelhante preocupa actualmente os governos asiáticos. Em 20 de Maio a Coreia do Sul anunciou que tinha "prova esmagadora"de que um dos seus navios de guerra, o Cheonan, fora afundado em Março por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano com a perda de 46 marinheiros. Os Estados Unidos mantêm 28 mil soldados na Coreia do Sul, onde o sentimento popular há muito apoia uma distensão com Pyongyang.

A 26 de Maio, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, foi a Seul e afirmou que a "comunidade internacional deve responder" ao "ultraje da Coreia do Norte". Ela viajou a seguir ao Japão, onde a nova "ameaça" da Coreia Norte convenientemente eclipsou a breve política externa independente do primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama, eleito no ano passado com a popular oposição à ocupação militar permanente do Japão pelos Estados Unidos. A "prova esmagadora" é uma hélice de torpedo que "tem estado a corroer-se durante pelo menos vários meses", informou o Korea Times.

Em Abril, o director da inteligência nacional da Coreia do Sul, Won See-hoon, disse a um comité parlamentar que não havia prova ligando o afundamento do Cheonan à Coreia do Norte. O ministro da Defesa concordou. O chefe de operações militares da marinha da Coreia do Sul disse: "Nenhum vaso de guerra norte coreano foi detectado nas águas em que o acidente se verificou". A referência a "acidente" sugere que o navio abalroou um recife e partiu-se em dois.

Para os media americanos, a culpa da Coreia da Norte é indubitável, assim como não havia dúvida da culpa do Vietname do Norte, nem de que Saddam Hussein dispunha de armas de destruição em massa, nem de que Israel pode aterrorizar com impunidade. Contudo, ao contrário do Vietname e do Iraque, a Coreia do Norte tem armas nucleares, as quais ajudam a explicar porque não foi atacada, ainda não: uma lição saudável para outros países, tais como o Irão, actualmente no centro das atenções.

Na Grã-Bretanha, temos os nossos próprios ilusionistas mestres. Imagine alguém no estado apanhado a beneficiar-se de £40 mil [€45,4 mil] de dinheiro dos contribuintes numa fraude com uma segunda casa. Seguir-se-ia quase certamente uma sentença de prisão. David Laws, secretário chefe do Tesouro, fez o mesmo e é assim descrito:

"Sempre admirei a sua inteligência, seu sentido do dever público e sua integridade pessoal" (Nick Clegg, vice-primeiro-ministro). "O sr. é um homem bom e honrado. Estou certo de que foi sempre motivado pelo desejo de proteger a sua privacidade ao invés de qualquer outra coisa". (David Cameron, primeiro-ministro). Laws é "um homem de nobreza bastante excepcional" (Julian Grover,Guardian). Uma "mente brilhante" (BBC).

O Clube Oxbridge e seus membros associados à política e aos media tentaram ligar o "erro de julgamento" e a "ingenuidade" de Laws ao seu "direito à privacidade" como gay, uma irrelevância. A "mente brilhante" é um rico banqueiro de investimento cultivado em Cambridge e corrector de ouro dedicdo à nobre tarefa de cortar os serviços públicos da maior parte das pessoas pobres e honestas.

Agora imagine outro responsável público, um dos grandes criminosos e mentirosos de guerra. Este responsável "articulou" a invasão ilegal de um país indefeso que resultou na morte de pelo menos um milhão de pessoas e o despojamento de muitos mais: com efeito, o esmagamento de uma sociedade humana. Se isto fosse nos Balcãs na África, ele muito provavelmente teria sido processado pelo Tribunal Penal Internacional.

Mas o crime compensa para os membros do clube. Em sintonia com o caso Laws, esta verdade foi demonstrada pela contínua celebração de Alastair Campbell, cujas frequentes aparições nos media proporcionam uma emoção indirecta para a intelligensia liberal. Para o Guardian, Campbell é "obstinado, por vezes mal direccionado, mas sem medo de pressionar onde outros podiam ter hesitado". O interesse imediato do Guardian é a publicação "exclusiva" dos diários "politicamente explosivos" e "não censurados" de Campbell. Aqui está uma amostra: "Sábado 14 de Maio. Telefonei a Peter [Mandelson] e perguntei porque ele não respondeu aos meus telefonemas de ontem. 'Você sabe porque'. "Não, não sei'. Ele disse que estava em brasa com a minha entrevista ao Newsnight".

Numa entrevista promocional ao Guardian, Campbell dispensou deste incestodatado, referindo-se assim ao banho de sangue de que foi o principal apologista: "Fez-nos o Iraque perder apoio em 2005?", perguntou retoricamente. "Sem dúvida..." Portanto, uma tragédia criminosa de escala igual à do genocídio de Rwanda foi minimizada como uma "perda" para o New Labour: um ilusionista mestre de notável brutalidade.






por John Pilger

Convite Emmanully

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Abuso de Élcio: em apoio à diretoria da AL,



Os servidores da Assembleia Legislativa foram surpreendidos, na última sexta-feira (11), por um comunicado da direção da casa publicado no Diário Oficial do Poder Legislativo, com apoio do presidente Élcio Álvares, que fere de morte princípios da democracia: ameaçou tomar providências diante de supostas “graves perturbações provocadas à ordem e à regularidade dos trabalhos na Instituição”, provocadas pelo Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindilegis). O comunicado, publicado no Diário Oficial, é considerado pela entidade mais uma forma de tentar intimidar os trabalhadores.

Segundo o presidente do Sindilegis, Leandro Machado, a entidade já recebeu mensagens de apoio de diversos movimentos sociais do Estado e de outros sindicatos do País, depois da notificação ocorrida na sexta-feira. O movimento dos servidores continua nesta segunda-feira (14), apesar de eles já terem sido proibidos de colocar o trio elétrico na porta da Assembleia.

Leandro afirma que os servidores vão ocupar a galeria da Casa, já que estão sendo impedidos de ficar nos corredores. “Os servidores estão indignados com o tratamento dispensados a eles, e devem fazer barulho durante as sessões”.

O Sindilegis considera a notificação mais uma prática antidemocrática do pesidente da Assembleia, que já usou de outros meios para tentar pôr fim ao movimento dos servidores. Na última quarta-feira (9), o serviço de disque-silêncio foi chamado para colocar fim à manifestação em frente à Assembleia e os servidores acreditam que o chamado tenha partido de pessoas que se opõem ao movimento. Em defesa deles, ocupou a tribuna o deputado Euclério Sampaio (PDT).

Os trabalhadores da Casa cobram o cumprimento da decisão judicial que repõe a perda salarial de 11,98% dos servidores, bem como o pagamento retroativo do benefício. A medida deveria ter sido colocada em prática em março deste ano. Os servidores do Tribunal de Contas (TCEES) e do Ministério Público do Estado (MPES) e Tribunal de Justiça (TJES) já estão recebendo a reposição, ao contrário do pessoal da Assembleia.

A entidade vai ainda apurar supostas irregularidades com o cartão-alimentação de alguns servidores. Uma comissão foi formada na assembleia realizada na última semana para cobrar e levantar a lista dos servidores. Para apoiar a apuração foram convidados representantes de diversas instituições e entidades, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), Transparência Capixaba, Ministério Público, Tribunal de Contas e a própria Assembleia Legislativa.

Os servidores também requereram ao presidente da Assembleia, deputado Élcio Álvares, a listagem de todos os servidores, com as funções que exercem, a fim de que seja feita a fiscalização daqueles que comparecem ao serviço.
Fonte. Século diário

Toda mulher é estratégica




Numa guerra de amor, a mulher sempre vence!
Mulher seja em que circunstância for, entra pra ganhar, e ganha!
Não adianta o homem achar que o certo é a força, isso é puro engano. O jeito é que vence tudo, e isso mulher tem e sabe fazer, e como sabe!
Toda mulher, ao contrário do homem, sabe do prazer e do bem estar que o amor proporciona, mas sabe também do perigo que é o amor.
O homem por sua ignorância desenvolvida desde a infância, orientado pelo próprio pai ,e que já nasce errado, devia ser orientado pela mãe e cuidado pelo pai
.

Toda mulher é estratégica, tão estratégica que quando quer se separar de um homem, caso não existam motivos ela inventa, inventa, dar certo e o cara saí sem razão. Homem é imediatista, cheio de impulsos, a mulher é astuciosa, fria.Toma a decisão na hora certa, inverte a situação, e sai da relação cheia de razão.
Ao contrário do homem que sempre sai como um safado sem-vergonha, vencido e ainda vai pra o bar beber, cheio de sintomas cornológicos, e ela nem aí!

Eu nunca vi uma mulher bebendo por amor, ou ouvindo alguma canção dor de cotovelo.
Mulher vai a luta! Abandona o cara, e não quer nem ouvir falar o nome dele.
Em minha opinião, desprezo de mulher é pior que praga de anão!
Nós homens somos tão bobos, que por mais que a mulher que amamos seja velha, sempre iremos achá-la uma adolescente, por mais adolescente que seja, sempre iremos achá-la sábia.

Homem não sabe o que quer e nem diz o que sabe!
Nós homens somos tão ingênuos que acreditamos em todas as lagrimas derramadas por ela, quando na realidade, poucas lágrimas são verdadeiras, ou quase nenhuma!
Mulher já nasce atriz pela sensibilidade, independe que faça ou não arte dramática, todas representam com perfeição, é de berço!
São também detetives, não adianta homem contar “estórias”, pelo instinto aguçado, sabem quando é mentira ou não. E quando querem descobrir algo, é só uma questão de tempo, pois descobrem!

Nem que pra isso tenha que se aliar a sua maior inimiga.
À procura do que lhes interessa, elas jogam de qualquer jeito, não importa se é limpo ou sujo, o que elas querem é ir aos finalmente, e vão, e conseguem!
Homem não sabe mentir, mulher sabe, e sabe tão bem que suas mentiras “são verdadeiras”!

Agora é Oficial: Dilma, Candidata do PT à Presidência do Brasil.



E não é uma mulher qualquer. É Dilma Rousseff!

Militantes, artistas e políticos compareceram em peso à Convenção Nacional do PT, que oficializou hoje, dia 13 de junho de 2010, os nomes de Dilma Rousseff e de Michel Temer para concorrer às eleições presidenciais deste ano. Todos puderam conhecer o jingle de Dilma e o tema "Para o Brasil continuar mudando" a ser usado pelos petistas.

Última a falar durante o encontro, Dilma afirmou que é muito simbólico o fato de o PT e os partidos aliados dizerem que “chegou a hora de uma mulher comandar o país”.

Sem dúvida, um momento histórico para o Brasil.

sábado, 12 de junho de 2010

Doçura nativa


Parte 02


O mel de abelhas sem ferrão traz um universo de aromas que vão muito além do tradicional produto da apicultura



Enquanto isso não ocorre, muitos meliponicultores estão recorrendo a diferentes técnicas para chegar a uma padronização do mel nativo. O biólogo Murilo Drummond, do Amavida (Associação Maranhense para a Conservação da Vida) e coordenadorgeral do projeto Abelhas Nativas, trabalha com 19 comunidades do Maranhão que vivem da venda e consumo de pólen, própolis e mel das abelhas tiúba, jandaíra, uruçu e tubi, na tentativa de regulamentar esses produtos. Para deixar o mel estável, ou seja, sem fermentar até chegar ao consumidor, a opção utilizada pelo grupo é o processo de maturação, que permite controlar a fermentação do mel nativo até ele não oferecer mais riscos ao consumo. “Deixamos o mel em temperatura ambiente até que fermente por completo. O resultado é um líquido apurado, de sabor mais acentuado”, garante Drummond. Quando pronto, o ingrediente é embalado e vendido como NatMel, pela marca Meliponina. “O nome é uma forma de nos destacarmos e também de mostrar a diferença entre o mel tradicional e os nossos produtos”, explica ele. Outros processos que costumam ser adotados por alguns produtores são a desumidificação e a pasteurização do mel nativo, mas ambos têm o inconveniente de alterar em demasia o sabor do ingrediente. Há ainda a opção de conservar esse mel em geladeira, mas isso confere a ele uma longevidade menor do que a obtida nos outros processos.

Com os trâmites burocráticos em andamento para permitir a regulamentação do produto, o mel de abelhas nativas vai conquistando cada vez mais seu espaço na cozinha de chefs e gourmets, que buscam novos sabores para suas criações gastronômicas. Cláudia Mattos, chef do Espaço Zym, em São Paulo, ficou encantada com a degustação de dez tipos de méis nativos realizada na Casa do Mel, loja em Itapecerica da Serra, em março deste ano. “É um novo universo que está se abrindo para mim”, revela. A convite da Menu, Cláudia provou as iguarias das abelhas tubi, tuju mirim, borá, tiúba, tubuna, guaraipo, jataí, mandaçaia, manduri e moça branca. O critério de escolha para a degustação foi o tipo de abelha, mas é importante lembrar que este não é o único referencial para o produto, já que a mesma abelha, em diferentes regiões e com diversas floradas, pode produzir méis completamente distintos.

Dentre os produtos degustados, Cláudia elegeu quatro como seus preferidos. “O que mais me chamou a atenção foi o da abelha borá, com nota trufada e densidade de resina, algo que nunca vi em nenhum mel”, conta. O de abelha tubi, na opinião da chef, tem um toque aerado, algo efervescente. O de tubuna, doce e mais denso, conquistou Cláudia pelas notas terrosas, enquanto o de jataí, bem viscoso, revelou-se o mais intenso em aroma. Para aproveitar as melhores qualidades destes nobres líquidos, Cláudia criou quatro receitas exclusivas para os leitores da Menu. “Com certeza colocarei outras no meu cardápio. Mesmo custando mais que o mel tradicional, vale investir nesse produto. É uma oportunidade única de provar esses sabores”, conta a chef. Agora vale a criatividade de cada um para manter viva a riqueza de sabores deste mel brasileiro.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Jovem no trânsito: falta conhecimento ou sobra imprudência?




A cada ano que passa as estatísticas revelam o aumento do número de jovens que morrem, ou ficam mutilados em cadeiras de rodas, ou em camas, vítimas de acidentes de trânsitos.
De nada adiantam as proibições, como a da bebida alcoólica, se estes jovens não tiverem a consciência de que a bebida e o volante são duas coisas que não combinam. Assim como a alta velocidade, bem acima dos limites determinados por lei, se não forem cumpridas.


É normal vermos nas estradas, e mesmo nas ruas das cidades, jovens abusando da velocidade, colocando em perigo as suas vidas e a de outras pessoas, que, muitas vezes, acabam sendo vítimas dessas imprudências. Do outro lado, temos os pais que, ao passarem a mão na cabeça dos filhos, estão ao mesmo tempo apoiando todos os atos irresponsáveis praticados pelos mesmos. E, com isto, vão continuar matando ou invalidando pessoas inocentes.


Mas não é só no trânsito que o desrespeito acontece. Também nas escolas, o desrespeito de crianças e adolescentes para com os diretores, professores e colegas. Recentemente vimos pela televisão uma mãe mandando a filha bater em uma colega de escola. Dizia ela: “se você apanhar dela, em casa você vai apanhar de novo. Vai! Bate!”. O que esperar dessa adolescente se, na própria família, não é ensinado respeito que se deve ter com o próximo?
Temos adolescentes que saem armados de casa para ameaçarem os colegas e professores, que acabam sendo reféns dos mesmos. Em muitas ocasiões sob os olhos dos pais, que acham bonitinho o que os filhos fazem, ou porque perderam o controle dos mesmos. O final dessas histórias todos nós sabemos.


Mas há também o lado bom. Recentemente, quatro jovens se arriscaram em meio a um temporal para salvar uma senhora que estava sendo levada pela correnteza. Temos também adolescentes e jovens que buscam na religião um caminho para suas vidas, e esta procura vem crescendo a cada dia. Um sinal de que nem tudo está perdido, e que devemos acreditar nesta juventude, até porque precisamos de jovens assim, de mente e corpo sãos, pois serão eles o futuro desta nação.






Por ADAMIRO BORROWISKY

Com a aprovação no Senado do projeto que divide os royalties de petróleo, municípios capixabas e cariocas vão perder recursos





"Não se pode tratar desiguais como iguais", diz Lacerda sobre royalties de petróleo




Foto: Divulgação

Com a aprovação no Senado do projeto que divide os royalties de petróleo, municípios capixabas e cariocas vão perder recursos que viriam com a exploração de óleo na camada pré-sal. Muitos deles, como o de Presidente Kennedy, no sul do Estado, perderiam os atuais R$ 73 milhões e só teria R$ 700 mil por ano, correndo sério risco de quebrar.

Para evitar esses prejuízos, os municípios não deveriam utilizar esses recursos como despesa corrente. A avaliação é do economista Guilherme Lacerda, que apesar disso, confia que o projeto não será sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio da Silva.

“Eles [os municípios] não podem receber e investir em pagamentos de festas, eventos ou em manutenção de carros da prefeitura. Esses recursos deveriam ser voltados para fortalecer a base econômica regional”, frisou.

Lacerda reconhece que parte do dinheiro obtido com a exploração do petróleo pode ser aplicada no caixa municipal, mas não totalmente como acontece em alguns casos. “É preciso investir em treinamento de mão de obra ou no estímulo de fixação de empresas, principalmente naquelas de óleo e gás”.

O economista considerou a aprovação do projeto no Senado totalmente equivocada. Segundo ele, os políticos capixabas fizeram o que podiam, mas não conseguiram evitá-la. “Admito que tem que se rediscutir a legislação, mas critico profundamente essa repartição igualitária. Não se pode tratar os desiguais como iguais”, frisou.

E prosseguiu: “Realmente não dá para aceitar a lei anterior com a descoberta do pré-sal. É outro mundo totalmente diferente. Defendo a partilha, o fundo social, mas sou radicalmente contra a repartição igualitária. Não acredito que essa proposta será sancionada”.

Caso o presidente Lula dê o aval, a nova repartição dos lucros deve retirar, anualmente, R$ 400 milhões do Espírito Santo.
Fonte. Folha Vitória

Policiais Civis capixabas homenageados



A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo é uma das polícias que compreendem o sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4º, da Constituição Federal e ressalvada a competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.

No Espírito Santo o Dia do Policial Civil é comemorado no dia 12 de junho. A data é celebrada em diferentes épocas no Brasil. No Espírito Santo, o dia foi conclamado em homenagem a Domingos José Martins, herói capixaba que participou como líder da Revolução Pernambucana e foi morto no dia 12 de junho de 1871, no Estado da Bahia.

Em homenagem a estes profissionais, a Câmara Municipal de Vila Velha que realizou ontem , às 18h30, uma sessão solene que foi presidida pelo vereador Robson Batista. Compuseram a mesa da Sessão os Vereadores, João Batista - Babá, Dr. Antonio Marco, Tenório Merlo, Duda da Barra, Belo e o Presidente da casa Ivan Carlini. O vereador Robson Batista falou sobre a importância desses profissionais, “A homenagem foi direcionada aos delegados e policiais civis como forma da Câmara Municipal reconhecer o serviço prestado por estes profissionais no Estado. Mesmo diante de dificuldades e muitas vezes de risco de vida eles estão sempre prontos a servir à nossa população”, ressaltou o vereador.

História


A Polícia Civil do Espírito Santo, como as demais polícias civis brasileiras, remonta ao ano de 1808, quando da instituição da Intendência Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, logo após a chegada do Príncipe Regente D. João ao Rio de Janeiro.

Pela Lei Delegada nº 24, de 17 de novembro de 1967, desmembra-se a Polícia Civil da Secretaria do Interior, integrando-a à nova Secretaria de Segurança Pública. Este fato viria a propiciar, a partir de 1988, o descumprimento do dispositivo constitucional que reserva a chefia da instituição aos delegados de carreira. É desse período a sua primeira sede própria, instalada no Centro de Vitória.

O primeiro Delegado de Polícia a ocupar a chefia da instituição foi José Gilberto Barros Faria, em 17 de março de 1971.

Objetivos doutrinários da Polícia Civil

  • Ser reconhecida em todo o território nacional como um modelo a ser seguido.
  • Apostar na formação qualificada como estratégia para melhorar sempre.
  • Contribuir para a manutenção da ordem e da paz através de ações sócio-educativas.
  • Apostar na educação como principal atividade de combate a criminalidade e a marginalização.
  • Punir o infrator, educar o cidadão.




Fonte: Jornal Sindnotícia

Ficha limpa já vale para as eleições de outubro






Por 6 votos a 1, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu na noite desta quinta-feira (10) que o projeto que impede a candidatura de políticos com condenações na Justiça, conhecido como Ficha Limpa, terá validade já nas eleições de outubro deste ano. O único voto contrário foi do ministro Marco Aurélio Mello.

O relator do caso, o ministro Hamilton Carvalhido, avaliou que a lei complementar não altera o processo eleitoral. Caso alterasse, ela deveria, obrigatoriamente, ter sido feita um ano antes do pleito.
A nova lei ficou publicamente conhecida como Lei da Ficha Limpa por prever que candidatos que tiverem condenação criminal por órgão colegiado, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.

A pauta da corte foi invertida para responder à consulta, feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), sobre se a lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em 4 de junho já poderia entrar em vigor neste ano.
De acordo com a nova lei, ficam inelegíveis por oito anos, além do período remanescente do mandato, aqueles que cometeram lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Antes, eram três anos. A norma alterou a Lei de Inelegibilidades.
Da proposta original, o texto foi flexibilizado na Câmara pelo relator, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), que permitiu que o político condenado possa recorrer para tentar suspender a inelegibilidade e participar das eleições. O efeito suspensivo precisaria ser aprovado por um colegiado de juízes.

A corte eleitoral é composta por três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois advogados escolhidos pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

Histórico

O “ficha limpa” é uma proposta de iniciativa popular, apresentada à Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. A ação popular contou com apoio de várias entidades da sociedade civis, mobilizados pelo MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral).
Texto aprovado pela Câmara sobre ficha suja atinge só 1 entre 110 políticos.
O texto aprovado anteontem pela Câmara do projeto Ficha Limpa atinge só 1 político dos 70 deputados federais e 3 senadores paulistas e dos 37 líderes partidários do Congresso.
Levantamento mostra que 37 congressistas já foram condenados, ou são réus ou indiciados, de acordo com o site da Transparência Brasil, mas apenas Paulo Maluf (PP-SP) tem uma condenação por órgão colegiado que se enquadra nos requisitos da proposta, que ainda será discutida no Senado, diz Maria Clara Cabral. Maluf responde a pelo menos outras dez ações. Por meio de sua assessoria, o deputado disse que já recorreu e não desistirá da sua candidatura.

Pelo projeto, ficam inelegíveis os condenados por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz), mas cria-se o chamado efeito suspensivo, que permite recurso a outro órgão superior colegiado
Para o secretário-geral da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, o problema agora está com a Justiça. “Estamos pedindo ao Conselho Nacional de Justiça que determine metas para os tribunais julgarem processos de improbidade e de corrupção”, afirmou.
A proposta da Câmara é elogiada pela prioridade de julgamento para os casos de candidato condenados que entrarem com recurso, o que vai evitar o protelamento das ações, e pela perda do mandato ser imediata (após os julgamentos).
Os parlamentares que renunciarem até a aprovação do texto não serão atingidos. Só quem renunciar após o início da vigência não poderá concorrer, afirmam especialistas.

Xícaras à moda antiga - Cafeterias premium e indústrias apostam no café coado, em filtro de pano ou de papel






Hábito mantido por gerações, o tradicional cafezinho é líder absoluto na preferência dos brasileiros. Mesmo com a valorização do espresso, a cultura do café coado continua em alta. A última pesquisa sobre Tendências de Consumo de Café encomendada pela Abic, em 2008, mostra que 93% dos apreciadores desta bebida no Brasil costumam tomá-la, depois de filtrá-la em pano ou papel.

Não é só no Brasil que esse método de preparo é um costume secular. Na maioria dos países o café coado é o método de preparo por excelência. No Japão, um dos maiores consumidores da bebida, costuma-se tomá-la coada com as refeições, como faz com o chá. Na Escandinávia, onde cada pessoa toma, em média, o dobro da quantidade de café consumida pelos brasileiros, o que predomina é o café coado.

Por isso, cafeterias que trabalham com grãos de qualidade procuram oferecer o cafezinho preparado "à moda antiga". Em São Paulo, o Octávio Café serve café coado desde sua abertura. O Santo Grão e o Suplicy Cafés Especiais, também na capital, acabam de introduzir o filtro em suas lojas. "O café coado, fresco, é mais barato do que o espresso", além disso, cada momento do dia pede um café diferente. "O espresso é mais encorpado, enquanto o coado pode ser tomado em quantidades maiores", afirma Marco Suplicy, proprietário da casa "Suplicy Cafés Especiais", que há sete meses começou a serví-lo.

O café da manhã parece ser o momento ideal para o método de filtro. Tanto que os hotéis no Brasil começam a investir em equipamentos de alta tecnologia para servir com qualidade o principal item do desjejum. "A ideia destas cafeteiras é manter a consistência e a padronização do café filtrado", explica Luiz Salomão, representante na América do Sul da norte-americana Bunn, maior fabricante mundial de máquinas de café em filtro. Elas ajustam e controlam a temperatura e o volume da água, o tempo de seu contato com o pó, e, em alguns casos, mantém a temperatura da bebida pronta. Mais de 30 cafeterias e padarias de São Paulo já usam máquinas da marca que filtram grandes volumes e, para breve, devem chegar ao País as versões domésticas.


Outro fator importante na preferência pelo café filtrado é o gosto. "Os sabores básicos do café são mais perceptíveis em bebidas mais diluídas, como a filtrada, do que no espresso, mais concentrado", explica Ensei Neto, engenheiro químico e especialista em cafés. Há diferenças também quanto à cafeína. Além da espécie de café utilizada (os de qualidade, geralmente feitos com grãos da espécie arábica, têm metade da cafeína encontrada nos do tipo robusta), outros fatores relacionados ao método de preparo influenciam na extração dessa substância. "Pelo curto tempo de contato entre a água e o café e pela pouca quantidade de água usada no método espresso, nem toda a cafeína é dissolvida", explica Neto. Trocando em miúdos, cafés filtrados costumam ser mais leves, doces e com mais cafeína.

Para preparar um bom cafezinho, portanto, algumas dicas devem ser seguidas. A primeira é utilizar grãos de qualidade. Depois, prestar atenção à moagem do grão, que não pode ser nem muito grossa, para a água não passar rapidamente pelo pó, nem fina demais, para não entupir o filtro. "O ideal é uma moagem média-fina para filtros de papel", ensina Neto. Filtros de pano, que têm poros maiores, são mais indicados para cafés de moagem fina.

Outro parâmetro importante é a temperatura da água. Se muito baixa, deixa de extrair o máximo de sabor da bebida. "Uma dica é olhar no fundo da chaleira: quando surgirem bolhas grandes, a água está na temperatura certa", diz Neto. Vale, ainda, experimentar deixar o café esfriar um pouco na xícara ou num jarro de vidro, naturalmente. "Cafés de grande qualidade ficam mais gostosos quando mais frios, pois percebemos melhor seus sabores", explica Neto.


Dez dicas para um bom café coado

Use sempre água filtrada ou mineral

Não deixe a água ferver, pois a temperatura da água afeta a extração do café. Ela deve estar aquecida, e não ultrapassar 96ºC

Prepare sempre o café na hora de tomá-lo, evitando guardá-lo pronto

Utilize 5 ou 6 colheres de sopa para cada litro de água

Não aperte o pó de café dentro do filtro, e distribua-o uniformemente

Despeje um pouco de água para hidratar o café e expandi-lo. Depois, despeje-a aos poucos, de preferência nas bordas, o que movimenta o pó e permite uma extração mais uniforme

Se utilizar coador de pano, lave-o apenas com água

Guarde o pó de café na embalagem original e em recipiente hermeticamente fechado, para retardar o processo de oxidação

Despreze os últimos 5% da filtragem, onde a concentração de cafeína é maior e, portanto, torna o café mais amargo

Moa o café na hora, para melhor manter seus aromas





Fontes: Ensei Neto e Guia do barista, da Café Editora.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Colagens virtuais

Ó que legal: quando eu estava procurando imagens para este post, descobri o Polyvore, que é um site divertido para criar e postar colagens de sets de coisas que você ache que combinam entre si. As postagens alheias são super inspiradoras e cada item das colagens vem com seu respectivo link para compras e tal!

Os sets são separados por vários critérios dos grupos criados por lá, como cores ou estilo por exemplo. Além disso, o próprio site lança concursos temáticos com prêmios (‘em ouro, que vale mais que dinheiro’) em vale-compras de sites associados. Os que estão rolando agora são os de menswear e noivas.

Set exageraaaado (por mim, tirando os brincos, tá tudo ok)

Este set pertence ao grupo de roupas pretas

Set concorrente do concurso Dream Wedding

Set concorrente do concurso Dream Wedding

Set concorrente do concurso Menswear Makeover

Set concorrente do concurso Menswear Makeover



Por Aneloisa





Fonte: Enlouquecidas