segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mulher no Poder




No Brasil, o voto das mulheres, adquirido 1932 com um dos resultados Revolução de 1930, pode ser compreendido de diversas formas. Uma delas é tomar como uma benesse ou mesmo um reconhecimento da importância das mulheres no processo político. Para desfazer esta imagem, basta lembrar que o direito de voto ainda era restrito, pois permitia o voto apenas de mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar. Embora fosse um avanço, ainda era o Brasil uma cidadania restrita.

O mais correto, portanto, é situar este momento tendo em conta a trajetória da defesa do voto feminino em termos históricos tanto em âmbito internacional quanto nacional. No âmbito internacional relembra-se o movimento anti-escravista das mulheres dos EEUU, que posteriormente originou o movimento sufragista estadunidense. Em 1893, a Nova Zelândia seria o primeiro país a reconhecer o voto feminino. A Austrália em 1902 (com restrições), Finlândia em 1906.

A Inglaterra, símbolo do liberalismo político, só concederia em 1918, apenas para mulheres com idade igual ou maior há 30 anos (baixando para 21 anos em 1928). Os EEUU só o reconheceriam em 1919. Nos diversos países, poucas eram ainda as mulheres eleitas. Ainda que em número reduzido, a atuação destas seria marcante na expansão dos direitos das mulheres.

É preciso lembrar que a luta brasileira pelo voto feminino remonta o império. Embora a participação eleitoral fosse restrita e a luta fosse mais parlamentar do que de mobilização social, vários foram os deputados homens e intelectuais que viam na emancipação políticas das mulheres uma importante conquista. Esta presença massiva dos homens na defesa dos direitos das mulheres é sinal do avanço das mentalidades a que tem passado o Brasil.

Lembremos que, após a Revolução de 1930, o movimento pelo voto feminino no Brasil aumentava a cada dia. Getúlio Vargas, então chefe do governo provisório, declarou aos participantes do II Congresso Internacional Feminista, realizado em junho na Capital Federal, o apoio à emancipação eleitoral das mulheres. Bertha Lutz (presidente da Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino), elogiando o ato à luz da expansão do voto feminino pós I Guerra, em 14/08/1931afirmaria que as revoluções de pós-guerra têm favorecido a mulher.

Carlota Pereira de Queiroz (SP), da oposição a Vargas, seria a primeira mulher a assumir uma cadeira na Câmara Federal. Bertha Lutz, que participara junto com Nathércia da Cunha Silveira da redação do projeto de lei que regulava o voto feminino, e que declarara apoio a Vargas, seria, com maior destaque, a segunda mulher deputada no Brasil.

Na Améria Latina, embora o Brasil (1932) fosse o segundo pais a implantar o voto femino – o Equador reconhecia voto das mulheres em 1929 e a Argentina apenas em 1947 -, poucas eram as mulheres eleitas. Tal situação contrasta com a da Argentina que, em 1952, elegeu seis senadoras e 23 deputadas peronistas. Caso se faça uma analise histórica, não se deixara de avaliar o quão pequena (ainda que significativa) será a presença da mulher na política político no Brasil.

Assim, embora tenha havido nas últimas décadas a expansão dos direitos das mulheres, o que é exemplificado pelos espaços conquistados na política, na economia, no mundo do trabalho e no judiciário, muitas desigualdades permanecem cristalizadas. No caso da política, em especifico, há prefeitas, vereadoras, deputadas, senadoras, porém em percentual muito pequeno via a vis a igualdade formal entre os gêneros.

Enquanto que nos países nórdicos cerca de metade das vagas parlamentares são ocupadas pelas mulheres, tal representatividade no Brasil não passa de 10%. Importante destacarmos que, quando maior o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, de um país, maiores são as possibilidades e índices de participação da mulher nos variados níveis de poder. Todavia, é necessário considerar também as desigualdades de oportunidades entre os gêneros e nos fatores culturais que, em conjunto, impactam negativamente nas oportunidades reais das mulheres competirem socialmente.

As primeiras mulheres eleitas senadoras no Brasil (1990) foram Júnia Marise (PRN-MG) e Marluce Pinto (PTB-RR). Em 1994, Roseana Sarney (pelo então PFL-MA) foi a primeira governadora. Em termos de competições para presidente da República, apenas em 1998 haveria uma candidata mulher. Teresa Tinajero Ruiz concorrendo pelo PTN, teria cerca de 0,5% dos votos, e seria assim a primeira candidata a presidente da Republica do Brasil. Roseana Sarney(PFL-MA), quase candidata à presidência, e Rita Camata (PMDB-ES), vice na chapa de José Serra, são exemplos a serem destacados nas eleições de 2002 Já em 2006, a senadora Heloisa Helena (PSOL) teria 6% dos votos e Ana Maria Rangel (PRP), teria 0,13%.

Desde 2003, no governo Lula, há um franco reconhecimento da necessidade de políticas públicas e expansão de direitos. Isto pode ser exemplificada não somente pela criação Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres (SPM), tendo a frente a professora Nilcéa Freire como a ministra, mas também pela oportunidade única de que as eleições presidenciais de 2010 a atual Ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, vença a disputa a presidência da república.

Tal surpresa se dá não apenas pelo histórico indelével da ministra ou por seu posicionamento progressista, mas também por sua capacidade técnica a frente dos ministérios a que passou (Minas e Energia e Casa Civil). Caso eleita, seria uma oportunidade impar de continuar as transformações sociais tão desejadas pela sociedade brasileira.

Mas é preciso reconhecer que o Brasil é ainda uma sociedade com forte ranço conservador e patriarcal. Deste modo, o destaque conseguido pelas mulheres que rompem o padrão deve ser motivo alento e incentivo ao protagonismo feminino de modo geral. Embora em dimensões certamente distintas, o fato de milhões de mulheres estarem não apenas à frente de seus lares, mas a frente do poder significa que elas podem estar também à frente de seu tempo, com capacidade de governar e administrar este grande país que, esperamos, deva ser de todos.

A mulher construiu seu espaço e conquistou sua importância social, seja como mulher, eleitora, no trabalho, nas artes ou na ciência. Mas é essencial que as mulheres ampliem sua capacidade de intervenção nos espaços de poder e nas diversas instâncias sociais, sem este avanço, os direitos da mulher, sua luta pela igualdade e contra a discriminação, o sexismo e o machismo, ficarão distantes do progresso que se almeja para a história da humanidade.

Nas duas últimas gestões da Prefeitura de Vitória ( 2005 a 2008 e 2009 a 2012) há um exemplo vivo e real das conquistas femininas. Indos do primeiro ao terceiro escalão administrativo, em todas as secretarias, espaços de participação feminina se ampliaram nas equipes de governo. Isto é certamente um exemplo para a cidade e para o próprio ES, mostrando que os valores do pluralismo político do governo – formado por uma coalizão de 14 partidos, tendo a frente o PT e o PMDB –, é capaz de pautar-se pelo mérito e pela expansão de oportunidades às mulheres.

Parabéns mulheres capixabas, parabtóriéns mulheres brasileiras!







MARTA GAGNO INTRA

Presidente executivo do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória - ES(IPAMV)

Biblioteca Pública virtual‏





O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:

http://www.dominiopublico.gov.br
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos...

Eu visitei a biblioteca e lá tem coisas incríveis. Destaque especial para as obras completas de Machado de Assis e Fernando Pessoa e uma coleção de música clássica brasileira.


Só de literatura portuguesa são 732 obras!


Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.


Divulgue para o máximo de pessoas!





Roberta Santos

Aprovação do governo Lula atinge recorde




A aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu em maio taxa recorde 76,1%, segundo pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Também a aprovação pessoal ao presidente Lula está em alta, chegando a 83,7% em maio, o segundo maior nível da série histórica, perdendo apenas para os 84,0% registrados em janeiro de 2009.

A popularidade do presidente Lula foi o principal fator que fez com que a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparecesse nesta mesma pesquisa pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra, tanto em uma lista de primeiro turno, quanto de segundo turno.

O levantamento foi feito junto a 2 mil eleitores entre os dias 10 e 14 de maio. Assim, pelo menos em um dia - a sexta-feira da semana passada - os entrevistados possivelmente já teriam assistido ao programa político do PT veiculado na quinta-feira. Mas, para o coordenador do Sensus, Ricardo Guedes, o efeito no levantamento não foi relevante.

Segundo a pesquisa, o poder de transferência de voto de Lula aumentou e é maior do que o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que também cresceu. Em novembro de 2009, 20,1% dos entrevistados diziam que só votariam em alguém apoiado por Lula. Esse porcentual subiu para 27,1%

este mês. Já o porcentual daqueles que somente votariam alguém indicado por Fernando Henrique Cardoso passou de 3% em novembro para 5,7% em maio.






Fonte; Agência Estado

terça-feira, 11 de maio de 2010

Feliz aniversário







Niche,


Minha querida e inesquecível amiga,

Venho te desejar muita saúde e muitos anos de vida, que nossa nova fase da vida, a felicidade possa ser uma constante companheira.

Pois mesmo não estando mais ao seu lado, eu te desejo todas as coisas maravilhosas. Que o Senhor esteja na tua frente para te mostrar o caminho certo, e esteja ao teu lado, para te abraçar e proteger... Que o Senhor esteja dentro de ti, para te consolar quando estiveres triste.

Que o dia do seu aniversário seja tão especial como você é,que as emoções que viram sejam plenas e gratificantes.

Infelizmente não estou mais ao seu lado para comemorar contigo,
mais não importa; pois torço por todas as suas vitórias e conquistas.

Meu sentimento por você é tão forte, intenso e verdadeiro que seja a permitir que eu deseje a sua total felicidade, mesmo estando longe de mim.

Aniversário é vida! que todos os seus sonhos possam acontecer de uma forma natural e duradoura, causando em você todas as alegrias e certezas dos seus atingidos..

Que Deus olhe sempre pra você com muito amor, e que lhe abra todas as portas que merecer,e que entres por todas elas coberta com o sangue de Jesus de maneira muito vitoriosa.


Fique com todo carinho que lhe tenho,e todo bem que lhe desejo neste dia inesquecível para você.
Aproveite suas férias e desejo que voçe seja muito feliz.

Feliz Aniversário !!!


Frank

Ouça a Biblia, o velho e o novo testamento, onde vc estiver, de uma maneira mais simples, prática e didática.


Biblia em português para ouvir online. Medite nas santas escrituras ouvindo um livro ou capítulo, para que sua vida seja fortalecida na presença de Deus:



Basta você clicar no link acima e escolher ao Novo ou Velho Testamento, abrirá o menu, com os livros, logo após escolha o livro para ouvir os capítulos, abrirá uma nova janela com os livro escolhido, para ouvir online clique em cima do livro com o botão esquerdo, a Bíblia está completa com todos os capítulos e livros a sua disposição, Deus te abençoe e reparta estes arquivos em áudio com outras pessoas, o processo de aprendizado em áudio é mais acelerado para algumas pessoas, podendo ser usado em áudio para evangelização. Paz e graça.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Gol, o ex-queridinho dos reparadores

Modelo da Volkswagen perde preferência dos reparadores para o Fiat Palio


Fotos: Divulgação

O Volkswagen Gol não é mais o queridinho dos reparadores. Pesquisa realizada pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva) via internet com mais de 1,2 mil reparadores de todo Brasil no período de novembro a dezembro de 2009 revelou que o Fiat Palio é, agora, o carro mais recomendado pelos profissionais da reparação aos clientes.

Este resultado destrona o Gol de uma liderança histórica, já que desde o início da Pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras, há dez anos, o compacto da Volkswagen era o preferido dos reparadores.

Por outro lado, recompensa a Fiat, com a eleição do Palio como carro mais recomendado a comprar, com 10,6% das respostas positivas. O segundo lugar ficou com o Gol, com 7,4%, e o terceiro, com o Toyota Corolla, com 5,2%, quase empatado com o Chevrolet Corsa, que obteve 5,0% de recomendação. O sedan japonês foi outra surpresa, pois nos últimos três anos o Corsa figurava na terceira posição.

Qualidade e tecnologia

Ao analisar os fatores que levaram o Volkswagen Gol perder a preferência dos reparadores é possível concluir que a montadora alemã deixou escorregar por entre os dedos dois atributos que sustentavam a percepção da marca como excelente: qualidade e tecnologia.

Nestes dois quesitos, a Volkswagen foi a montadora que obteve o pior desempenho, entre todas as existentes no mercado. Em qualidade, o índice foi de -14,2. Para se ter ideia do quanto isso significa, a montadora que obteve melhor resultado neste quesito foi a GM, com índice de 45,8, seguida da Toyota, com 29,1, e em terceiro a Honda, com 23,4. A Fiat é a quinta, com 7,3. A quarta colocada foi a Hyundai, com 9,8.

A Volkswagen ficou atrás das francesas Peugeot, Renault e Citroën, que no geral são muito criticadas pelos reparadores pela complexidade dos sistemas, dificuldade de acesso a informações técnicas e, consequentemente, de se realizar manutenção.
Já no quesito tecnologia, o índice da Volks foi de impressionantes -37,3, enquanto a Fiat, a melhor colocada, ficou com índice de 40,7, seguida de Toyota, com 20,5, e Honda, com 14,7. Isso representa dizer que o conceito de montadora pioneira e inovadora da Volkswagen foi por água abaixo, pelo menos entre os profissionais de reparação automotiva.

Vale lembrar que Qualidade e Tecnologia são o quinto e sexto principais motivos para o reparador indicar uma marca de veículo ao cliente, porém pouca qualidade é o terceiro principal motivo para não recomendar a marca, e tecnologia defasada, o nono. Ao todo, são 11 os motivos para recomendar ou não um veículo ao cliente (veja tabela com os índices de importância, em percentual).

Ocorre, porém, que o Volkswagen Gol continua na lista dos três mais recomendados, mas se a intenção da montadora é manter os veículos dela neste lado da pesquisa (dos recomendados), é importante ela tomar ciência do fato de que a categoria é formadora de opinião (veja quadro ao lado) e, assim, adotar ações que revertam este quadro.

Não recomenda

A pesquisa CINAU identificou também os modelos que o reparador não recomenda aos clientes. Aqui foram poucas as surpresas. O Ford Fiesta continua sendo o carro menos querido pelos reparadores (9,9%), enquanto o Fiat Marea figura na segunda posição (5,4%) e, pela primeira vez, um modelo francês é citado: o Peugeot 206, ocupando a terceira posição (3,9%).

No ano anterior, o Marea havia sido o terceiro colocado (6,1%), enquanto o segundo foi o Gol 16v (7,0%). Com a eleição do 206, o Gol 16v ficou em quarto lugar (3,8%), porém com uma diferença de apenas 0,1 ponto percentual.

Equipe


O que faz o reparador recomendar ou não um modelo ao cliente? Erra quem pensa que para o mecânico o melhor carro é aquele que quebra constantemente e obriga o cliente a frequentar a oficina todo mês.

Os três principais motivos para o reparador recomendar um veículo são a confiança na marca (20,3%), a relação custo versus benefício do modelo para o cliente (13%) e o acesso à informação técnica (12,7%).

As respostas não são absurdas, pois como recomendar um produto ao cliente se a marca não é confiável? Ou ainda, se a relação custo x benefício é ruim? Que tipo de profissional faz isso? Quem em sã consciência recomendaria um produto duvidoso a um cliente?

Por outro lado, ele não recomenda veículos que apresentam disponibilidade de peças insatisfatória (21,3%), acesso precário à informação técnica (15,7%) e pouca qualidade (12,5%).

Em outras palavras, o relacionamento da montadora com o reparador é fundamental para que ele recomende ou não um veículo ao cliente. Porém, relacionamento aqui não significa bajulação, mas, sim, trabalho em equipe, parceria. O mais importante é ter peça no mercado para o carro não ficar parado na oficina, e informação técnica, para poder consertar o carro do cliente o mais rápido possível.

Categorias

A pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras avaliou também a recomendação dos veículos por categorias. São ao todo sete: motor até 1.0, de 1.1 a 1.5, de 1.6 a 1.9, de 2.0 a 2.4, acima de 2.4, picapes leves e picapes pesadas. Confira a seguir análise comparativa dos últimos dois anos para cada categoria.

Até 1.0


O Fiat Uno manteve a liderança como mais recomendado na categoria Veículos com Motor até 1.0 litro (20,9%), conquistada em 2008 (com 21,7%), após desbancar o Volkswagen Gol (20,8% em 2008, quando ficou em segundo lugar, e 21,8% em 2007, na primeira colocação) . Este, inclusive, não figurou nem mesmo como os três primeiros nesta edição da pesquisa: caiu para a quarta colocação (13,9%), sendo substituído pelo Chevrolet Celta (17,1%).

O Fiat Palio manteve o terceiro lugar (16,6%, em 2009), após ter caído uma posição em 2008 (14,4%), em relação à 2007 (20,4%).
Já entre os não recomendados desta categoria, não houve alteração: Ford Fiesta em primeiro (com 17,8%, em 2009, ante 22,1%, em 2008), Volkswagen Gol em segundo (16,2%, em 2009, ante 13,3%, em 2008) e Ford Ka em terceiro (12,5%, em 2009, ante 10,4%, em 2008).

1.1 a 1.5


Nesta categoria o Fiat Palio e o Chevrolet Corsa mantiveram a primeira e segunda colocação, respectivamente, tal como ocorreu nas últimas duas edições da pesquisa, no quesito mais recomendados. A novidade foi a citação do Fiat Siena, no terceiro lugar, em substituição ao Chevrolet Prisma, que ocupou esta posição em 2008.

Entre os não recomendados, Palio, Fiesta e Uno repetiram o resultado da pesquisa anterior, na mesma ordem: Palio em primeiro, Fiesta em segundo e Uno em terceiro.

1.6 a 1.9

Nesta categoria, o Volkswagen Gol ainda se mostra imbatível na preferência dos reparadores, e sustenta a primeira colocação. A segunda e terceira posições sofreram, no entanto, grandes alterações, com a citação do Toyota Corolla, em segundo lugar (ante o Fiat Palio, em 2008 e 2007), e do Honda Civic, em terceiro (no lugar do Chevrolet Corsa, também em 2008 e 2007).

Entre os não recomendados, o Fiat Palio também continua sendo o que menos agrada. O Ford Fiesta surge em segundo lugar nesta edição, tendo ficado fora em 2008. Já o Ford Escort, que em 2008 ocupava a segunda posição, subiu para terceiro, em 2009, no lugar do Volkswagen Gol.

2.0 a 2.4

Sem grandes novidades nesta categoria. Os Chevrolet Vectra e Astra continuam sendo os que mais agradam aos reparadores, seguidos do Volkswagen Santana. A sequência é a mesma desde 2006, com Vectra em primeiro, Astra em segundo e Santana em terceiro.

O mesmo ocorre no quesito não recomendados, porém com Fiat Marea em primeiro, Chevrolet Vectra em segundo e Fiat Tempra em terceiro.

Acima de 2.5

O Chevrolet Omega continha sendo o mais recomendado nesta categoria, posição que ocupa com destaque há anos. As novidades foram a promoção do Volkswagen Jetta, da terceira posição em 2008 para a segunda, em 2009, e da citação do Ford Fusion, pela primeira vez entre os três mais recomendados.

No quesito não recomendados o trio Chevrolet Omega, Ford Ranger e Chevrolet Blazer repetiram o resultado de 2008 e 2007, quando ficaram, respectivamente em primeiro, segundo e terceiro lugar.

Picape leve

O Fiat Strada continua sendo a picape leve que mais agrada aos reparadores. Já na segunda e terceira posições, houve uma inversão nesta edição da pesquisa, com o Chevrolet Montana subindo para segundo e o Volkswagen Saveiro caindo para terceiro.
Entre os não recomendados, o Ford Courier ainda é a que menos agrada. A novidade foi a citação do Volkswagen Saveiro em segundo lugar, posição ocupada pelo Fiat Strada, em 2008. A picape da Fiat agora subiu para a terceira posição, no lugar do Chevrolet Montana, que ficou em quarto lugar nesta edição da pesquisa CINA
U.

Picape pesada

Entre as picapes pesadas, os reparadores confirmaram o favoritismo do Chevrolet S10, conquistado em 2008, desbancando o Ford F250, que até 2007 era a favorita. Sem apresentar grandes alterações tecnológicas, o Ford caiu da segunda posição, em 2008, para a terceira, nesta edição, dando lugar para o Toyota Hilux, que em 2008 ocupava o terceiro lugar.

Já o Ford Ranger voltou a ocupar o primeiro lugar entre os não recomendados, após ter ficado em segundo, em 2008. O mesmo ocorreu com o Chevrolet S10, porém em sentido contrário: foi o primeiro em 2008 e agora é o segundo menos recomendado. A novidade aqui é a citação do Ford F250, na terceira posição, no lugar do Dodge Dakota.

Números indicam maior diversidade de modelos nas oficinas


Em uma rápida análise dos resultados obtidos nesta última edição da pesquisa, nota-se que o percentual dos carros mais recomendados e menos recomendados, na grande maioria das categorias, tem sido menor em relação aos anos anteriores. Uma leitura possível é a pulverização da opinião dos reparadores em relação à maior diversidade de modelos disponíveis no mercado. Com o amadurecimento do mercado brasileiro, a tendência é de ampliação da gama de modelos, o que possibilita novas oportunidades para o aftermarket automotivo. No entanto, percebe-se ainda que as marcas tradicionais (Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen) são as mais citadas, principalmente nas categorias mais populares.
Neste sentido, é plausível destacar a presença das marcas japonesas na categoria Motor 1.6 a 1.9, com o Toyota Corolla e o Honda Civic na segunda e terceira posições, respectivamente, no quesito Recomendado, desbancando Fiat Palio e Chevrolet Corsa. Vale lembrar que nesta categoria a Fiat ainda conta com modelos como Siena, Idea, Doblò, Punto e Linea, enquanto a Chevrolet tem a Meriva.

Chama atenção ainda, nesta categoria, o Volkswagen Fox não ter sido citado nem mesmo entre os 10 primeiros, sendo o Polo o sétimo colocado, a perua Parati, a nona, e o Golf, o décimo.

Ao receber menos votos, é possível afirmar, portanto, que as oficinas têm recebido uma diversidade maior de modelos, proporcional ao volume de carros vendidos por montadora e, assim, novas opiniões estão sendo formadas.

Desta forma, para um carro ser recomendado por um reparador, é importante ele ter vivido uma experiência positiva com o modelo e, consequentemente, com a marca. Para tanto a CINAU disponibiliza às Marcas o estudo do DNA das Montadoras, um levantamento detalhado da percepção dos reparadores a respeito da marca, em dois critérios: Virtudes e Pecados, onde o primeiro retrata quais os pontos mais admirados, enquanto o segundo aponta as falhas, ou seja, mostra como se comportam os Brand e Devil Advocates.

Cada montadora é avaliada sob um único padrão de DNA, levantado a partir do julgamento do que os reparadores entendem como mais importante em virtudes e falhas. Trata-se de uma excelente oportunidade para as montadoras visualizarem como ela é vista pelos profissionais da reparação, que como dito anteriormente, exercer grande influência sobre a decisão de compra do consumidor, principalmente nos veículos onde a relação custo versus benefício é maior, pois apesar de o primeiro impulso ser emocional, e impactar diretamente sobre o design do modelo a ser escolhido, o mandatório é racional, e trabalhado sobre o custo de aquisição e manutenção.




Texto: Alexandre Akashi/Oficina Brasil














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ARROZ COM GRÃO DE BICO E PAIO



INGREDIENTES
3 xícaras (chá) de grão de bico
2 paios ou linguiça de padre (cortada em rodelas)
1 cebola média picada
1 cebola média cortada em rodelas
2 dentes de alho picados
1 lata de molho de tomate
2 xícaras(chá) de arroz
4 xícaras (chá)de água quente
alsa e cebolinha
sal à gosto
3 colheres (sopa) de azeite

MODO DE FAZER
Cozinhe o grão de bico na panela de pressão. Reserve.

Numa panela, coloque o azeite e frite o paio, acrescente o alho e a cebola e deixe dourar, coloque o molho de tomate e o arroz. Misture tudo muito bem e acrescente água e o sal. (se precisar durante o cozimento, acrescente mais água)

Na metade do cozimento, coloque o grão de bico e misture. Deixe acabar de cozinhar o arroz.

Frite a cebola em rodelas. Reserve

Coloque o arroz numa tijela, enfeite com a cebola frita em rodelas e a salsa e cebolinha picadinhas.

Sirva bem quentinho.





quarta-feira, 5 de maio de 2010

HISTÓRIA DO RELÓGIO

A idéia do relógio surgiu desde o início da humanidade. Era dia, era noite, e isso indicava a hora de caçar ou proteger-se. Olhava-se o sol e isso ficava definido. Com a evolução o homem precisou organizar as suas tarefas ao longo do dia. O primeiro relógio, uma simples vara fincada no chão e cuja sombra se deslocava ao comando do sol, não marcava as horas: apenas dividia o dia e era extremamente impreciso. Servia para o gasto, porque naquela época não precisávamos da exatidão de hoje. Com a necessidade de medidas mais seguras, surgiram a clepsidra (o relógio a base de água) e a ampulheta (a base de areia). Tinham o mesmo princípio: a constância do tempo para escoar uma substância de um local para outro, através de um orifício. Surgiram porque o relógio de sol não funcionava durante a noite ou em dias nublados. As horas ainda não eram marcadas: somente intervalos de tempo. Isso foi mais ou menos em 400 a.C. e começou a existir também formas sofisticadas e artísticas de construir clepsidras e ampulhetas. Como em tudo o mais em que se mete, o homem colocou arte. Ainda no tempo do relógio de sol, alguns deles são de construção rebuscada e verdadeiras jóias.


Relógio de sol - a primeira forma de dividir o dia em partes

Os primeiros relógios mecânicos, muito rudimentares, surgiram por volta de 1200 no norte da Europa, na região da atual Alemanha. A divisão do dia em horas só aconteceu quando o astrofísico Galileu Galilei definiu as regras do movimento pendular e sua impressionante regularidade. Isso foi por volta de 1600 e somente uns 100 anos depois é que surgiriam os ponteiros indicadores de minutos. Por essa ocasião, os relógios já eram olhados como jóias e caracterizavam-se pela beleza e riqueza. Como jóias, tinham a característica do artesão e freqüentavam a corte embelezando senhoras e senhores da nobreza, assim como o ambiente dos castelos. Nessa luta para tornar-se senhor do tempo, o homem acabou também por criar uma máquina que o escravizaria. Somos, quase todos, hoje, escravos do relógio.


Relógios de mesa do século XIX - verdadeiras jóias com mecanismos já sofisticados

Superado o problema de tecnologia de criar um mecanismo medidor do tempo, o homem sempre partiu para a sofisticação e criação de novas necessidades. Horas precisas não eram mais suficientes; minutos exatos não satisfaziam mais; segundos regulares de pouco valiam. Criamos mecanismos para os décimos, centésimos e milésimos de segundo e frações de tempo tão pequenas que só os cientistas se preocupam com isso. Sem desmerecer a validade desse esforço, prefiro ficar com a beleza e a história dessa maquininha.


Relógios de bolso no século XIX - depois de dominar o tempo, o homem passou a ser dominado por ele

Durante muitos séculos, os relógios rivalizaram com os sinos na demarcação das tarefas da comunidade. Entre os mouros, o muazim anunciava a hora do sol nascer e da primeira oração. Assim se chamavam os homens que subiam na mesquita para avisar a todos com sua voz sagrada. No mundo cristão essa tarefa cabia ao sineiro, que se pendurava na corda para fazer soar enormes sinos nas catedrais. O sino avisava dos incêndios, lamentava a morte, acompanhava os enterros, alegrava as festas da comunidade, os casamentos, nascimento e morte dos reis e príncipes, as festas dos senhores e do Senhor. O som dos sinos alertava a todos nas comunidades e espalhava-se pelos campos levantando as orelhas dos animais. Quando surgiu o relógio, o sino começou paulatinamente a perder essas funções. Hoje, não tem mais a importância que tinha para a comunidade, até porque as comunidades tornaram-se tão grandes que ultrapassaram o limite do seu alcance; permanece como um símbolo medieval.


O Big Ben em Londres e sinos de uma catedral - serviços para toda uma comunidade

Os famosos relógios suíços tiveram origem em Genebra, por volta do século XVI e um nome é registrado como o iniciador de tudo: Daniel Jeanrichard. A indústria relojoeira evoluiu rapidamente e tornou-se um marco naquele pais, tanto pelo designer como pela tecnologia de precisão. Com o advento dos relógios de quartzo, os suíços perderam a hegemonia mundial e nunca mais a recuperaram. Os relógios de quartzo são muito mais baratos e precisos do que os relógios mecânicos. No entanto, alguns relógios desse tipo são altamente valorizados pelos amantes da arte e da relojoaria. Mecanismos extremamente complexos com mais de setecentas peças e um custo de aproximadamente um quarto de milhão de dólares não podem competir em precisão e praticidade com os modernos relógios, mas continuam sendo motivo de orgulho para os fabricantes e para os raros proprietários, encarados como jóias exclusivas.


Um anel com aproximadamente 150 anos e o moderno designer de hoje - jóias

Medir o tempo com precisão foi um desafio, por longos séculos, que sempre fascinou a humanidade. Quando os pêndulos pareciam haver resolvido o problema de se medir horas exatas, novos desafios surgiram. Considerando que vivíamos então uma época de navegação imprecisa, como medir o tempo a bordo dos navios, onde o movimento pendular era fundamentalmente comprometido com o balanço dos navios? Isso pode parecer simples hoje para qualquer criança com um relógio com a figurinha do Pato Donald no pulso mas, as academias de ciência e os governos ofereciam prêmios a quem resolvesse esse problema. Enfim, essa coisinha corriqueira, que é um relógio, é o resultado e enormes desafios vencidos ao longo da história do homem.


Medindo o tempo com jóias sofisticadas - tecnologia superada, mas uma arte que se perpetua

Filipe III da Espanha e Filipe II de Portugal (que eram a mesma pessoa), assim como Luis XIV, da França, ofereceram verdadeiras fortunas a quem apresentasse uma fórmula de medir o tempo com exatidão a bordo dos navios. Isso era extremamente importante para se calcular a exata posição dos navios e evitar perigos e mesmo chegar onde se pretendia. Em 1714, a Inglaterra perdeu uma esquadra inteira por um erro de cálculo da longitude devido a tempos avaliados erradamente. O parlamento inglês ofereceu 20000 libras de prêmio a quem resolvesse o problema.

O vencedor foi um carinha chamado John Harrison (1693-1776), que inventou um mecanismo que, sinceramente, acho difícil de explicar aqui e creio que não interessa muito ao assunto de arte. Em uma viagem pelo mar, de nove semanas, o relógio de Harrison atrasou cinco segundos. Na época, isso foi fenomenal.


Medir o tempo e exercer a arte - atividades muito antigas, mas a arte chegou primeiro

Como jóia, o relógio tem uma posição de destaque. Freqüentemente, o mecanismo e a função de marcar o tempo tem se tornado secundária. Desejava-se o adorno, a jóia, como uma coroa ou gargantilha - o relógio era só a desculpa. Relógios, tanto os de mesa como os de uso pessoal, foram fabricados das mais diferentes maneiras para adorno dos ricos e das suas casas. Até mesmo de cidades, como é o caso do Big Ben em Londres. Esse relógio, com quatro faces, começou a funcionar desde 31 de maio de 1859: o ponteiro dos minutos tem 4 metros de comprimento.


Sofisticado relógio com 700 peças e alto custo e modernos relógios de quartzo, precisos e baratos

A divisão das horas em 60 minutos de 60 segundos pode ter resultado do sistema sexagesimal usado na antiga Babilônia e que depois foi usado no Egito. Eles dividiam o círculo em 360 graus e tudo girava em torno dessa forma de medir, acabando por interferir na nossa medida de horas.


O antigo e o moderno - o tempo não pára!

O relógio de pulso tem uma história bastante interessante que envolve um brasileiro famoso: Santos Dumont vivia sujando a roupa ao tirar o relógio do bolso, com as mãos manchadas de óleo enquanto trabalhava nos seus modelos de aviões. Para evitar esse contratempo, pediu a seu amigo Cartier que fabricasse um relógio que pudesse ser acomodado no pulso, e esse foi o primeiro relógio de pulso fabricado na França e chegou a ser chamado de Santos Watch. O relógio de pulso já era conhecido, mas raramente usado: o exército inglês havia encomendado 1500 relógios a um fabricante suíço para colocar no pulso de militares, considerando que seriam mais úteis assim, durante a batalha. Mas foi depois do episódio com Santos Dumont que Cartier passou a fabricar relógios de pulso, criou fama como fabricante de relógios e difusor da nova moda por todo o mundo.







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