terça-feira, 30 de março de 2010

Prisão não pode ser cruel, desumana ou degradante'. Entrevista especial com Bruno de Souza Toledo







Um estado financeiramente promissor e pequeno como o Espírito Santo tem um dos piores modelos prisionais do país, principalmente depois que o atual governo resolveu colocar os presos em celas metálicas, ou seja, contêineres com pequenos respiradouros onde, no verão, a temperatura atinge 50 graus. A gravidade da situação foi tão grande que foi tema de painel da Comissão de Direitos Humanos da ONU. “O quadro que vivemos hoje, de generalizadas violações aos Direitos Humanos no sistema prisional capixaba, é fruto de anos de desgovernos e de não priorização da questão da segurança pública e do sistema prisional, não só por parte do executivo, mas também do judiciário e do Ministério Público”, responde o advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Espírito Santo, Bruno de Souza Toledo em entrevista à IHU On-Line, concedida por telefone.

Toledo denuncia o caos no modelo do sistema prisional capixaba, fala da decisão do STJ em determinar que o ES coloque em prisão domiciliar todas as pessoas que estão em presídios metálicos no estado e analisa as ações que precisam ser feitas para que a situação atual seja revertida. “O desafio exige de todos nós mudança de mentalidade e cultura”, aponta.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – O sistema prisional do ES foi tema de um painel da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Qual a situação atual das cadeias deste estado?

Bruno Toledo – Na verdade, tudo que fomos denunciar no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, é um somatório histórico de violações aos Direitos Humanos no Espírito Santo. O quadro que vivemos hoje, de generalizadas violações aos Direitos Humanos no sistema prisional capixaba, é fruto de anos de desgovernos e de não priorização da questão da segurança pública e do sistema prisional, não só por parte do executivo, mas também do judiciário e do Ministério Público. Hoje, temos um déficit de quatro mil vagas no sistema prisional, temos presos espalhados pelas delegacias de polícia, algemados pelos pés e em celas metálicas. Temos presos em micro-ônibus, que deveriam servir para o transporte e estão se transformando em celas, ficando até 15 dias dentro dos veículos expostos ao sol. Temos presídios como a Casa de Custódia de Viana (Cascuv), que começa a ser desativada, o presídio de Colatina e o de Tucum, onde estão as mulheres, absolutamente superlotados.

Tudo isso é fruto de uma política de aprisionamento em massa e de não prevenção ao crime, à violência e de irresponsabilidade e de omissão do Judiciário e do Ministério Público. E sem o consequente investimento por parte do Executivo na construção de vagas suficientes para essa política de aprisionamento que deliberadamente o Estado adotou. Então, temos hoje um quadro de superlotação absurda no sistema prisional capixaba e de tortura institucionalizada de inúmeras operações de agentes penitenciários deliberadamente com o intuito de torturarem. E em presídios como o da Casa de Custódia de Viana (Cascuvi) que tinha uma capacidade para 360 homens e chegou a ter, no ano passado, 1213, e a situação dos esquartejamentos, que foi a questão mais grave denunciada por nós.

IHU On-Line – As cadeias brasileiras estão na mesma situação?

Bruno Toledo – A questão dos presos provisórios não é um problema só do Espírito Santo. É uma situação nacional. O sistema prisional do Brasil merece atenção dos Direitos Humanos por parte da ONU. Disso não tenho dúvida. O que nós ressaltamos no ES é que somos um estado pequeno, que está bem economicamente, é produtor de petróleo, exportador, é um estado que tem a 5º renda per capita do país e que, portanto, não pode justificar as condições a que os presos são submetidos. O estado tem cerca de 12 mil presos, isso é muito pouco para que a situação esteja do jeito que está.

Quando você analisa São Paulo, que tem quase 200 mil presos, o problema é diferente e a violação por conta da superlotação toma uma outra dimensão. No ES, parece que é uma opção política do governo em criar situações de violação dos direitos humanos, porque a decisão, por exemplo, de adotar celas metálicas, de colocar contêineres para presídio é uma decisão governamental e que, agora, com a decisão do STJ, corrobora tudo o que falamos. Ou seja, celas metálicas se consubstanciam como um tratamento cruel, desumano e degradante proibido pela Constituição, daí a decisão do STJ em determinar que o ES coloque em prisão domiciliar todas as pessoas que estão em presídios metálicos no estado.

IHU On-Line – Em função da violência, essa decisão é viável?

Bruno Toledo – Não sei se é viável, mas é justa. Se o estado não consegue minimamente garantir condições aos presos comprindo a sua função legal, então nada mais justo que essas pessoas fiquem encarceradas em casa. Nenhum de nós, militantes de direitos humanos, prega a impunidade, pelo contrário, queremos que as pessoas sejam responsabilizadas e, sobretudo, sejam ressocializadas. Ninguém é ressocializado em celas metálicas com 50 graus de temperatura, sem colocar roupa de baixo por conta do calor. Isso é querer que o criminoso pague com o próprio corpo pelo crime que cometeu. Isso não pode ser admitido. Por isso, nossa satisfação quando o STJ corrobora aquilo que já vinhamos falando e a própria ONU assina embaixo. O que o estado vai fazer agora com essa decisão, nós não sabemos. Mas foi esse governo que causou esse problema, eles nem podem dizer que foi o governo anterior etc., e eu tendo a achar que, quando eles decidiram usar celas metálicas, estavam preparados para consequências como essa.

IHU On-Line – Se os presos custam tanto aos cofres públicos, por que a situação nos presídios é tão precária?

Bruno Toledo – A situação dos presídios do Brasil, e o ES é um retrato muito bem feito do país, só está assim porque aqui só são presos pobres, negros e miseráveis. Se no nosso país não reinasse a impunidade para os ricos, para os polítcos corruptos e juízes que vendem sentenças, se essas pessoas fossem para o presídio, jamais existiria prisão metálica. Só é possível permitir essa situação porque achamos que os presos, negros e pobres são uma subcidadania. Então, a eles é permitido que fiquem durante três anos em celas metálicas no calor de 50 graus. Se lá estivessem os ricos e brancos de olhos claros endinheirados, certamente os presídios que temos hoje não seriam dessa maneira. Há um recorte classista e de prioridade governamental que corrobora que os presídios se trasformem em verdadeiros caixões sociais.

IHU On-Line – Que medidas são mais urgentes para que se comece a mudar o sistema prisional brasileiro?

Bruno Toledo – Eu penso que não podemos ter, no horizonte, a questão de construção de presídios. No ES, o governo diz que a solução passa pela construção de presídios, que tudo será resolvido quando não houver mais déficit de vaga. Quero achar que nós todos juntos sejamos capazes de prevenir a violência e o crime. Precisamos pensar em garantir os direitos da cidadania para o todo da cidadania, porque ninguém nasce com vocação para ser criminoso. O primeiro ponto é pensar nos direitos de cidadania. Emergencialmente, precisamos efetivamente pensar que o modelo do sistema prisional brasileiro faliu.

Precisamos pensar no papel do Judiciário e do Ministério Púlico, que acham que a pena de prisão é generalizada e serve para todos os tipos de crime, inclusive para os jovens. O meu estado é o que, proporcionalmente, mais interna adolescentes no Brasil, como se não existissem outras possibilidades, sem cortar o vínculo social e comunitário desses sujeitos. Precisamos pensar que a prisão deve ser a exceção para os crimes que realmente violem os direitos fundamentais, aí sim a prisão deveria ser aplicada. Ver adolescentes, como aconteceu aqui, que roubou um cavalo, porque seu sonho era ter um cavalo, ser condenado a cumprir penas de internação, em função disso, necessitamos de fato uma mudança de cultura para tentar novas formas de responsabilização.

O preso hoje, em sua grande maioria, é levado a um caixão social, porque ele morre socialmente, ele não consegue estudar, ter uma atividade laboral, não pode afirmar sua condição humana porque ele passa a ser completamente invisível para qualquer grupo social. Não ter programas de ressocialização acaba incidindo na reincidência do preso no Brasil. O desafio exige de todos nós mudanças de mentalidade e cultura. Assim, a decisão do STJ em relação ao ES é histórica porque coloca a dignidade humana no seu devido lugar e diz que prisão não deve ser de qualquer forma. Prisão não pode ser cruel, desumana ou degradante.

IHU On-Line – Quais as chances de um preso hoje mudar sua ideia de vida para quando sair do sistema carcerário?

Bruno Toledo – Depende do presídio. No ES, temos vários paradigmas. Temos o paradigma da violação dos direitos humanos, mas há presídios, que é o que o governo faz propaganda nos jornais, que têm ações sistemáticas de ressocialização e que consegue acompanhar o preso durante a pena, o problema é que ele não é regra, mas exceção. Nesses presídios, as chances são enormes. O preso precisa pensar no que fez e que o ato causou problema para a sociedade e para ele. Mas, se um preso fica três anos em celas metálicas nu porque não consegue colocar roupa no verão quando faz 50 graus, e passa um frio absurdo no inverno, sofrendo tortura, sem nenhuma atividade, não há chance alguma de ressocialização.

IHU On-Line – Qual é o papel dos Direitos Humanos na garantia mínima da dignidade do preso?

Bruno Toledo – Numa sociedade como a nossa, que distorce a luta pelos direitos humanos, nossa luta passa a ser muito maior porque precisamos conseguir legitimidade social para a causa dos direitos humanos. A população nos vê com olhos que não da lente que luta pela vida, pela dignidade humana de qualquer pessoa, seja negro, pobre, rico. Nossa bandeira principal é nossa marca. No estado do ES, denunciamos a situação do sistema prisional há uma década, e só agora conseguimos chegar até a ONU e, então, ser vistos de outra maneira, colocando o Conselho de Direitos Humanos no seu devido lugar. O papel que temos, portanto, na garantia mínima de direitos humanos num estado que não tem nem uma secretaria de direitos humanos, não tem políticas específicas para área, é de luta para conseguir legitimidade social.

IHU On-Line – Como compreender o poder das facções criminosas mesmo dentro das prisões?

Bruno Toledo – Essa é uma questão que, no ES, não conseguimos identificar ainda, ao contrário do trabalho que já foi desenvolvido no Rio de Janeiro e São Paulo. Claro que há ações cujas ordens vem de dentro das prisões, mas orquestras feitas por facções nós ainda não conseguimos pesquisar. Todavia, pela realidade de outros estados, essasfacções se organizam a partir de uma própria posição do estado. De alguma forma, o estado dá condições para que essas facções se formem e se institucionalizem, seja por contatos via celular, advogados, familiares ou mesmo funcionários dos presídios. Há toda uma estrutura que facilita a organização desses grupos.


Fonte. www.ihu.unisinos.br


sábado, 27 de março de 2010

Homens mais ricos dão mais prazer às mulheres, afirma pesquisa




Para cientistas, freqüência de orgasmos pode ser conseqüência de evolução.

Homens mais ricos proporcionam mais prazer às mulheres durante relações sexuais, segundo afirma uma pesquisa recém-publicada de dois cientistas da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha.

Segundo o estudo, quanto mais rico é o parceiro, mais freqüentemente sua parceira chega ao orgasmo.

Os autores da pesquisa acreditam que esse resultado é condicionado por uma “adaptação evolucionária” que faz com que as mulheres instintivamente selecionem seus parceiros de acordo com a sua percepção de qualidade.

Para chegar à conclusão, os evolucionistas Thomas Pollet e Daniel Nettles usaram informações de uma pesquisa chinesa que contém a maior base de dados já coletada sobre estilo de vida, saúde e família.

Ela inclui informações pessoais e detalhes sobre a vida sexual de mais de 5 mil pessoas em toda a China, baseadas em entrevistas e questionários.

Dentre as 1.534 mulheres com maridos ou namorados que responderam à pesquisa, 121 delas disseram sempre ter orgasmos durante suas relações sexuais, 408 disseram ter orgasmos com freqüência, 762 tinham orgasmos “às vezes” e 243 raramente tinham orgasmos.

Esses resultados seguiriam um padrão semelhante ao verificado em países ocidentais, segundo os autores do estudo.

Influência
Entre os fatores identificados pelos pesquisadores como influências na freqüência dos orgasmos relatada pelas mulheres, a riqueza do parceiro foi o mais determinante, segundo os pesquisadores.

“O resultado da pesquisa parece consistente com a idéia de que o orgasmo feminino evoluiu a partir de uma função evolutiva”, afirma o psicólogo Thomas Pollet, um dos autores do estudo, publicado na revista especializada Evolution and Human Behaviour.

“O orgasmo serve para selecionar entre os machos com base em sua qualidade. Assim, deve ser mais freqüente nas fêmeas unidas a machos de alta-qualidade. Parceiros mais desejáveis levam as mulheres a terem mais orgasmos”, afirma Pollet.

Segundo Pollet, a influência do nível de renda sobre a freqüência de orgasmos parece ser ainda maior que outros fatores, como simetria corporal ou atratividade, apontados em estudos anteriores.



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL961692-5603,00-HOMENS+MAIS+RICOS+DAO+MAIS+PRAZER+AS+MULHERES+AFIRMA+PESQUISA.html



O Segredo do Casamento





Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.


Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?


Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.


Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.


Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.



Stephen Kanitz





quinta-feira, 25 de março de 2010

Mulher é mais seletiva que o homem na hora de paquerar ?





Há muito tempo, cientistas observam que as mulheres tendem a ser mais seletivas que os homens na hora de escolher um parceiro. A explicação mais comum é evolucionária: o fato de que elas investem mais no processo reprodutivo - são as mulheres que passam pela gravidez, parto e amamentação - elas precisam evitar a escolha de um perdedor como pai.


Nos últimos anos, o surgimento de namoros rápidos tem dado a psicólogos, economistas e cientistas políticos novas formas de testar essa e outras hipóteses sobre o acasalamento. Pelo fato de que os participantes podem ser designados aleatoriamente a grupos e não terem nenhuma informação prévia sobre outros participantes, sessões rápidas de paquera de três minutos estão quase tão próximas de um experimento controlado quanto os pesquisadores podem obter. Agora, dois cientistas da Northwestern University publicaram um experimento que desafia a hipótese evolucionária.

O estudo, realizado por Eli J. Finkel e Paul W. Eastwick, foi publicado no mês passado no jornal "Psychological Science".
O experimento observou sessões de paqueras rápidas para determinar quem era mais seletivo, os homens ou as mulheres. A resposta, descobriu-se, é nenhum dos dois. Independente do gênero, as pessoas que foram instruídas a abordar outros parceiros foram menos seletivas - isto é, eles tiveram maior probabilidade de pedir outro encontro mais tarde. Finkel e Eastwick escrevem que isso não significa que os homens foram tão seletivos quanto as mulheres. No entanto, os cientistas sugerem que a explicação para essa diferença reside no condicionamento social, em vez da evolução.

Ao tomar o primeiro passo, uma pessoa ganha confiança e depois acha mais pessoas atraentes, diz a teoria. Culturalmente, espera-se que os homens abordem as mulheres com mais frequência, o que pode turbinar sua confiança e torná-los menos seletivos.
Citando o que os psicólogos chamam de princípio da escassez, Eastwick e Finkel escrevem que "os indivíduos tendem a valorizar menos objetos ou oportunidades que são abundantes em relação aos que não são." Em contraste, dizem eles, as mulheres estão acostumadas a serem abordadas, o que pode fazê-las se sentirem mais desejáveis, portanto mais seletivas.


Fonte.
The New York Times

Ford Ka ganha kit Trail

Ka trail ford

Não faz muito tempo, o Ford Ka ganhou o kit ST, que traz ítens estéticos para deixa-lo com aparência esportiva. Agora, o Ka ganha um kit para deixa-lo com aparência de off-road, o Trail.

Por R$ 1.200 o Ka ganha um par de racks, adesivos nas portas e um protetores de para-choque dianteiro e traseiro (bem que poderia ter faróis escurecidos…). O kit é oferecido somente nas concessionárias Ford.



Fonte | Quatro Rodas










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Mulheres passam mais tempo na escola que os homens




Se na maioria das áreas a desigualdade entre mulheres e homens permanecem, na educação o cenário é diferente. A trajetória escolar das meninas brasileiras tende a ser mais regular e bem-sucedida do que a dos meninos.


Em alguns países, especialmente na África e no mundo árabe, as condições de acesso ao ensino e permanência na escola são desfavoráveis para as mulheres. Por essa razão, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estabeleceu metas de promoção de paridade entre gêneros para alguns países durante a Conferência Mundial de Educação, em 2000. A situação é monitorada pelo órgão.


Em alguns países, especialmente na África e no mundo árabe, as condições de acesso ao ensino e permanência na escola são desfavoráveis para as mulheres. Por essa razão, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estabeleceu metas de promoção de paridade entre gêneros para alguns países durante a Conferência Mundial de Educação, em 2000. A situação é monitorada pelo órgão.


O especialista em educação e oficial de projetos da Unesco no Brasil Wagner Santana analisa que no país as trajetórias escolares diferentes para homens e mulheres têm relação com o mundo do trabalho.


"Faltam estudos conclusivos a respeito disso, mas com muita frequência fala-se que os meninos, especialmente no final do ensino fundamental e no ensino médio, já passam a sentir uma pressão maior para entrar no mercado de trabalho", aponta. Muitos também são afetados pela violência que, nessa faixa etária, atinge mais a população masculina.


Santana destaca alguns dados da última Pnad/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que ilustram a situação do Brasil: no grupo dos 15 aos 17 anos, 57% das meninas estão no ensino médio, etapa correta para essa faixa etária. Entre os meninos, o atraso é maior: só 47% cursam a série indicada para a sua idade.


Em relação aos índices de escolaridade, na faixa etária dos 15 aos 19 anos, 41% dos homens têm menos de oito anos de estudo. Já entre as mulheres, essa situação atinge 29% da população nessa faixa etária.


"A entrada dos dois na escola é muito parecida, mas a trajetória escolar dos meninos é mais tumultuada e interrompida", compara Santana. Segundo ele, essa situação é comum nos países da América Latina.


A pesquisadora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria Patrícia Rangel ressalta que essa vantagem na escolarização não se reflete em ganhos no mercado de trabalho. Segundo ela, o índice de desemprego entre mulheres com nível universitário é 30% maior do que entre os homens com a mesma escolaridade.


Elas ainda ocupam menos cargos de chefia e continuam ganhando menos do que os homens por questões culturais e de estruturação do mundo do trabalho, de acordo com a especialista. "Em primeiro lugar, o Brasil tem uma cultura patriarcal que não considera normal que a mulher assuma funções de liderança", afirma.


"Além disso, há uma divisão sexual do trabalho. Algumas tarefas são delegadas ao homens e outras à mulher. Elas sempre ficam encarregadas das atividades do lar e do cuidado com os filhos. Com isso, elas têm menos tempo para se dedicar e crescer na carreira", explica.


De acordo com a especialista, creches e escolas infantis são importantes para reverter essa situação e a oferta precisa ser ampliada. Com o acolhimento das crianças nesse locais, a mulher teria mais tempo e energia para investir na carreira, reduzindo os efeitos da dupla jornada.


"Além disso, homens e mulheres precisam compartilhar solidariamente as tarefas domésticas e de cuidado com a família. A Convenção 156 da OIT [Organização Internacional do Trabalho] trata sobre isso, mas o Brasil ainda não ratificou essa convenção", diz.


Linda, sedutora e da cor de paixão.




A melancia, originária da Índia, é uma fruta que ganha muitos pontos por sua capacidade nutritiva. É rica em vitaminas do complexo B, sais minerais e graças aos mais de 90% de água que carrega na composição é um poderoso hidratante natural. Com tal poder refrescante, é sem dúvida uma das frutas mais irresistíveis para enfrentar um típico dia de calor. Agora, na primavera, quando as temperaturas começam a subir, é o melhor momento para comprar a fruta. Na hora de escolher, um bom truque é ver se a casca está firme, lustrosa e sem manchas escuras. Dar aquela batidinha, com o nó dos dedos, ajuda a saber se está boa por dentro. Se o som for oco, é sinal de que está boa.

No Natural da Terra, além da melancia tradicional, encontra-se também a versão baby, que é menorzinha e tem poucas sementes. E, ao levar para a casa, explore-a. Para o chef Renato Caleffi, do Le Manjue Bistrô, em Pinheiros, a dica para variar o suco é prepará-lo com gengibre, e, se a ideia for um drinque, misture com hortelã, cardamomo e saquê. Dúvida do potencial da fruta na cozinha? Caleffi ensina: mix de folhas verdes, frango, iogurte e melancia, eis o caminho das pedras de uma salada e tanto.

Suco de melancia
1 porção

1 xícara (chá) de melancia em cubos
1 pedacinho de gengibre descascado
3 pedras de gelo

Modo de preparo
1. Bata tudo no liquidificador e coe.
2. Sirva imediatamente.

Drinque
1 porção

1 xícara (chá) de melancia em cubos
5 folhas de hortelã
1 cardamomo aberto
Saquê para completar a taça
Gelo a gosto

Modo de preparo

1. Empilhe as folhas de hortelã, enrole e corte em tirinhas.
2. Em uma coqueteleira amasse as folhas com a melancia e o cardamomo.
3. Adicione o gelo e o saquê.
4. Bata na coqueteleira e sirva com um ramo de hortelã.


Suco de Melancia com canela


Ingredientes

1 litro de água
4 paus de canela (grandes)
8 xícaras (chá) de polpa de melancia sem as sementes cortada em cubos (bem cheias)
Açúcar (ou adoçante) a gosto

Modo de fazer

Leve a água e os paus de canela ao fogo e deixe ferver por 5 minutos. O chá deve ficar bem forte de cor âmbar. Se achar necessário acrescente mais canela.
Retire do fogo aguarde esfriar, coe para retirar a canela e leve a geladeira. Leve os cubos de melancia para gelar também.
No copo do liquidificador coloque os cubos de melancia o chá de canela bem gelado e açúcar ou adoçante a gosto.
Bata bem e sirva.


Observações dessa cozinha:

Após bater o suco no liquidificador aguarde a espuma que se forma abaixar para então servi-lo.
Use medidas padrão, xícaras de 240 ml.



Estampas (2)


Estampas (1)


Suco de Melancia com Canela


Suco de Melancia com Canela


Salada de frango com melancia
1 porção

3 folhas de alface americana
5 folhas de rúcula
1 punhado de agrião
2 folhas de alface crespa roxa
1 xícara (chá) de melancia em cubos
½ peito de frango
1 colher (chá) de suco de limão-siciliano
3 colheres (sopa) de iogurte
2 colheres (chá) de pepino em cubos sem casca
Sal, cominho, cúrcuma, manjericão fresco e gengibre a gosto

Modo de preparo

1. Misture o iogurte com pitadas de sal e o cominho, em seguida misture os pepinos e o suco de limão.
2. Cozinhe o frango em água fervente com uma pitada de cúrcuma em pó e sal; quando estiver cozido, deixe esfriar e desfie ou corte em fatias.
3. Arrume as folhas no centro do prato e disponha o molho por cima.
4. Coloque as lascas de frango sobre as folhas e arrume a melancia ao redor.
5 Finalize com folhas de manjericão fresco, gergelim e sirva em seguida.

Le Manjue Bistrô, tel. (11) 3034-0631.

Teishoku especial
2 porções

OSHIZUSHI
100 ml de vinagre de arroz
10 g de açúcar refinado
5 g de sal
300 g de arroz japonês
500 ml de água
100 g de salmão batido
1 talo de cebolinha
300 g de enguia defumada

FILÉ MIGNON
200 g de kabocha (abóbora japonesa)
10 g de manteiga
10 g de cebola ralada
10 g de sal
2 bifes de filé mignon
20 g miso (pasta de soja)

CREME DE FEIJÃO
1 pera japonesa
2 morangos
1 tangerina poncã
1 melancia japonesa
10 ml de creme de leite fresco
50 g de doce de feijão (anko)

Modo de preparo

1. Misture o vinagre, o açúcar e o sal até levantar fervura e reserve.
2. Coloque o arroz na água e cozinhe em fogo alto até levantar (cerca de 10 minutos).
3. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por mais 20 minutos com a panela tampada.
4. Desligue o fogo e só abra a panela depois de 15 minutos.
5. Retire o arroz da panela, misture o tempero cuidadosamente e reserve.
6. Com uma forma de madeira japonesa (batera bako), coloque uma camada de arroz, uma de salmão batido e outra de arroz.
7. Coloque a tampa da forma e aperte-a levemente.
8. Retire a mistura da forma e corte-a.
9. Coloque uma fatia de enguia sobre cada sushi.

FILÉ MIGNON COM MISO E CREME DE KABOCHA

1. Cozinhe a abóbora e bata-a no liquidificador.
2. Derreta a manteiga, deixe soar a cebola, corrija o sal e misture a abóbora processada; reserve.
3. Tempere o bife com o miso e reserve (por cerca de 10 minutos).
4. Leve o filé para grelhar e sirva com o purê de abóbora.

CREME DE FEIJÃO COM FRUTAS ORIENTAIS

1. Corte as frutas e reserve.
2. Misture o creme de leite ao doce de feijão e, com o auxílio de um batedor, dê uma leve incorporada.
3. Disponha as frutas e coloque-as por cima.

Receita do chef Márcio Maehama, professor de culinária asiática do Senac.


Fonte: Prazeres da Mesa



Degustamos o refrigerante de caju da São Geraldo






PRODUTO É FABRICADO EM JUAZEIRO DO NORTE (CE)

Degustamos o refrigerante que vende mais que Baré Cola e Crush lá na terra do Padim Padre Ciço? O nome Refrigerante de cajú São Geraldo (conhecido como cajuína), encomendado a um amigo que viajaria para o Nordeste.

Foi a segunda degustação da São Geraldo. Logo no começo havia sido testada pelos exigentes experts de nosso grupo.

Mais uma vez as respostas ao produto foram muito positivas. O sabor agrada. A presença do caju é ao mesmo tempo marcante e ponderada, o que garante sobriedade à bebida. Seu aroma é agradável e saliente, da mesma forma que sua cor e sua apresentação. A quantidade de açúcar também aparece dentro dos limites esperados, tornando o São Geraldo de caju uma importante referência de refrigerante alternativo no Nordeste.

A única restrição é o tamanho da garrafa, que tem “apenas” 1 litro e acaba restringindo a degustação, deixando alguns dos nossos parceiros sem experimentar, e deixando outros com apenas uma pequena dose, quando o correto seria tomar uma segunda vez para garantir as sensações.

O QUE É UMA AMIZADE VERDADEIRA




A amizade,



apesar de ser sem qualquer sombra de dúvida o mais belo sentimento que pode unir as pessoas, não consegue ser definida ou mesmo explicada, pois jamais conseguiremos entender que estranho mecanismo age em nosso emocional, definindo simpatias ou afinidades que sentiremos ou não em nossa vida.
Até agora, existe uma pergunta que pede uma resposta, e que, apesar de não querer calar, permanece irrespondível: Quando podemos definir alguém como amigo?



Como saber se alguém é nosso amigo?Encontrei uma linda tentativa para definir o que é amizade, de autoria da poeta Maria Inês Simões, que nos diz o seguinte:Amigo é quem te acolhe na realidade de suas desesperanças, te aconchega em palavras sinceras quando necessitas.
E se quando dormes tens pesadelo, ele te acorda com um sorriso e te convida a sonhar de novo.



Sempre será fácil encontrar bons amigos quando as coisas nos correm bem, e claro que sempre teremos bons amigos, compartilhando de nosso êxito, e até mesmo se vangloriando de nos haver ajudado, de nos ter dado o famoso "primeiro empurrão". E nunca falta a frase: Desde o primeiro momento soube que seria sucesso... Contudo, quando estamos na pior, esses mesmos amigos ocasionais serão os primeiros a se afastar, a nos voltar as costas. Claro... Existe o perigo de que possamos pedir ajuda.



São os tradicionais ratos que sempre abandonam o navio quando está afundando. Porém, nesses momentos, saberemos encontrar os verdadeiros amigos. Serão aqueles que permanecerem ao nosso lado, nos dando a mão, ou mesmo apenas um apoio moral. E como é necessário termos alguém a nosso lado quando o barco está à deriva... Alguém que nos ajude a equilibra-lo, que nos ajude a carregar o fardo quando estiver muito pesado.Para termos bons amigos, sempre será necessário que também o sejamos, pois amizade é algo que vai e volta. Muitas vezes precisamos nos esquecer de nossos próprios problemas, quando precisamos socorrer um amigo em dificuldades. Aliás, uma vez resolvido o dele, ele poderá nos ajudar no nosso.



É a famosa troca de favores entre amigos... Amizade é um autentico bumerangue, pois o que vai, volta... Muitas vezes estamos por realizar um sonho, algo que muito desejamos.



É quando conseguimos ver quem realmente está ao nosso lado.
São aqueles que nos ouvem e procuram ajudar de alguma maneira. Seja com atos, seja com palavras.
Muitas vezes, um apoio moral tem um resultado fantástico.
Realizar um sonho sozinho, sem ninguém para trocar idéias, para compartilhar seus ideais, para emprestar aquela colaboração, dar aquela força, sempre será mais complicado.



Chegamos muitas vezes a desanimar, ao perceber que as pessoas com quem mais contávamos, são justamente aquelas que retiram o apoio em horas decisivas, mas isso, são coisas da vida. Nessa hora, é lindo quando surgem os verdadeiros amigos, pessoas que jamais poderíamos suspeitar que nos iriam ajudar, e que vem em nosso socorro. Isso, crianças, é amizade de fato e de direito.


Não é necessário proclamar sempre que é amigo, pois é com ações que isso é demonstrado. Foi isso que nossa querida amiga Maria Inês quis dizer com o "te acorda com um sorriso, e te convida a sonhar de novo".


Vamos convidar nossos amigos a "sonhar de novo?".
Nunca esquecendo que sucessos e percalços fazem parte da vida, vamos seguir em frente, abrindo nosso caminho com a alma limpa, cheia de amizade e bons sentimentos, pois sempre vale a pena sonhar, viver e ir em busca de seus ideais.
E o primeiro passo, sempre será UM LINDO DIA.


MARIA INÊS SIMÕES

quarta-feira, 24 de março de 2010

Participação popular


João Batista Babá

Aparticipação popular como sinônimo de democratização da gestão pública e de descentralização das decisões tem andado lado a lado à modernização do setor público no Brasil pós-Constituição de 1988. Não foi por acaso que isto ocorreu. A busca de eficiência nas políticas sociais não ocorre com gestores e técnicos distantes dos anseios da sociedade civil e dos movimentos sociais. Um governo poderá administrar bem sem participação, mas não seguirá adiante se não gerar transparência e confiança na sociedade.

Nessa história, o Partido dos Trabalhadores (PT) tem significativas contribuições com seu exemplo de democracia interna e luta pelo direito à participação em suas administrações, aplicando o paradigma do Modo Petista de Governar, materializado na criação de conselhos em diversos setores e instâncias e pelo estabelecimento do orçamento participativo.

Quando em Vila Velha, em 1982, e Porto Alegre, mais adiante, foi adotado o Orçamento Participativo, os administradores já tinham a noção exata de que iniciavam uma revolução na forma de gestão pública - definindo, em conjunto com a população, a aplicação dos recursos.

Por meio do orçamento participativo, a população tem em suas mãos uma ferramenta imprescindível para integrar o cidadão ao poder político. A população ganha voz ativa nas prioridades do orçamento público, e a administração ganha legitimidade para executar o planejamento da cidade. Até hoje, este modelo está previsto na Lei Orgânica do município de Vila Velha, em seu artigo 123, desde 1990.

Ao longo da história, outros espaços foram criados, cuja discussão de projetos conta com a participação de empresários, sindicatos, governo estadual e organizações da sociedade civil. Refiro-me aos conselhos setoriais e às conferências de área. Os conselhos influenciaram na melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos às comunidades.

Outra importante ação que integra a democratização e a participação popular, é o uso de conferências de área, marca do Governo Federal. Nesses quase oito anos de governo Lula foram realizadas 67 conferências nacionais (com a participação de quatro milhões de pessoas), contra apenas 21 conferências do governo anterior (1994 a 2001).

Contamos com a participação de vários setores da sociedade discutindo e deliberando sobre as políticas públicas para a saúde, educação, assistência social, cultura, comunicação, etc. Como disse o responsável pela organização da 2ª Conferência Nacional de Cultura, João Ribeiro: "Você pode fazer política pública isoladamente ou discutindo com a sociedade. Nós preferimos discutir".

O conceito de políticas públicas tem como prioridade a inclusão da população nas decisões políticas, para que todos se sintam responsáveis pelo debate, implementação e controle dos gastos e investimentos públicos. Assim, a população tem o direito de participar, opinar, e até deliberar. Este é o nosso propósito maior. Foi por isto que convidamos o sociólogo Emir Sader, o professor da Ufes Roberto Garcia Simões, o cientista político Fernando João Pignaton e o economista José Antonio Buffon para debater a questão amanhã à noite, em seminário no auditório da Faculdade Novo Milênio, em Vila Velha, aberto naturalmente à ampla participação popular.


João Batista Babá é vereador do PT em Vila Velha.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água


História do Dia Mundial da Água, 22 de março, Declaração Universal dos Direitos da Água, sugestões de preservação

dia mundial da água

Água: um bem natural que deve ser preservado

História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.





sábado, 20 de março de 2010

Sleepbox. Guardem o nome, pois pode ser útil




Alguém conhece ???


Em alguns aeroportos, estações de trem, etc... de países de 1º mundo você vai deparar com uns bagulhos nos corredores parecidos com uma caixa...
Não se assustem, não se apavorem, ninguém as esqueceu. Trata-se do Sleepbox. Veja + detalhes abaixo:













Trata-se, como o nome indica, de uma pequena caixa de 2m x 1,40m x 2,30m para dormir com conforto e segurança. Oferece momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de um hotel. Foi idealizada para estar presente em estações de trem, aeroportos, locais públicos centrais, entre outros locais onde possa haver aglomerações de pessoas exaustas. Em países com um clima temperado a Sleepbox poderá ser utilizada também nas ruas.
Graças à Sleepbox qualquer pessoa tem a oportunidade de passar a noite em segurança e de forma barata, em caso de emergência. O espaço móvel inclui uma cama e está equipado com um sistema de mudança automática de lençóis, sistema de ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e phones recarregáveis. Debaixo do chão há ainda um espaço para as malas. O pagamento poderá ser feito em terminais partilhados, que dariam ao cliente uma chave eletrônica, sendo possível comprar 15 minutos ou várias horas.

















Não vamos pagar mico em viagens...rsrsrs





Luciana Lemos